A juíza Ester Belém Nunes, da 1ª Vara Cível de Várzea Grande, acusou o empresário André Miguel Pagnocelli de ter distorcido os fatos sobre a tentativa de interromper a inauguração do gastropub Cão Véio, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, no dia 18 de janeiro. As informações são do site Eh Fonte!.
De acordo com a juíza, ela fez a denúncia como moradora da região e não no exercício da função. Ela relatou que o som estava excessivamente alto, gerando reclamações no prédio onde vive, e acusou o empresário de promover desinformação para se autopromover.
A magistrada contou que mora no 15º andar de um edifício ao lado do novo estabelecimento e que “parecia que o rock estava dentro” de sua casa, onde estava sua netinha de três meses. O grupo do condomínio também havia reclamado do barulho, e foi quando ela se irritou com a situação e resolveu acionar a polícia, reclamando especificamente sobre o volume das músicas.
Ester também comentou que o empresário foi audacioso ao querer se promover atacando uma juíza.
“Ele veio falando que investiu R$ 1,8 milhão, bravo, fez um auê todo, dizendo que eu estava lá para fechar o restaurante. Ele foi audacioso, irresponsável de ficar atacando um juiz. Eu fiz uma reclamação por causa do som alto, e ele quis virar o jogo, sendo que quem está errado é ele”, disse ao Eh Fonte!
Ao saber da situação, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), esteve pessoalmente no local para fiscalizar, confirmando que o volume foi reduzido e que o bar estava dentro dos limites da Lei do Silêncio.
A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso informou que vai apurar a conduta da magistrada. Já a juíza declarou que agiu apenas como cidadã incomodada e que as acusações do empresário são inverídicas.
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Critico 22/01/2025
Onde há fumaça sempre a fogo
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