Jarbas Souza da Silva enfrenta o Tribunal do Júri nesta quinta-feira (23) pelo assassinato de Márcio Leandro Rodrigues dos Reis. O crime aconteceu no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá, em 2005, quando a vítima retornava para casa. Jarbas confessou o crime e alegou ter matado Márcio por estar sendo ameaçado de morte pela vítima, apesar de, segundo o reú, nunca ter feito nada que justificasse a animosidade.
Já o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o denunciou por homicídio qualificado, motivo fútil e recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
Segundo a denúncia, por volta das 3h30, a vítima retornava para casa acompanhada de Valdinei Pedro de Souza, conhecido como “Grilo”, Jocimar Monteiro Lopes, apelidado de “Mazinho”, e outro indivíduo identificado apenas como “Bilu”. O grupo havia saído de um bar no bairro Osmar Cabral, quando Jarbas teria se aproximado de bicicleta, chamado Jocimar e questionado se ele estava armado.
Jocimar negou portar uma arma e levantou a camisa para demonstrar. Nesse momento, Jarbas teria sacado uma pistola 9mm e efetuado disparos em direção a Jocimar. Em uma tentativa de se proteger, Jocimar usou a vítima como escudo, e os tiros atingiram Leandro. Em seguida, o denunciado teria se aproximado do corpo e disparado novamente contra a vítima, que morreu no local. Após o crime, Jarbas fugiu, enquanto os demais integrantes do grupo escaparam para evitar novos ataques.
Jarbas Souza da Silva confessou o crime em depoimento à polícia, alegando que estava sendo ameaçado pela vítima há cerca de um mês. Ele afirmou que Márcio Leandro frequentemente fazia gestos insinuando que iria matá-lo, o que o levou a adquirir a arma usada no crime. Jarbas também alegou que no dia do ocorrido, Márcio teria sacado uma arma e atirado contra ele, e que sua reação foi em legítima defesa. Contudo, durante o julgamento, Jarbas mudou sua versão, dizendo não se lembrar das circunstâncias do crime e não mencionou disparos efetuados pela vítima.
Testemunhas relataram detalhes que contradizem a versão de Jarbas. Valdinei Pedro de Souza afirmou que a vítima e os outros amigos não estavam armados e que Jarbas realizou os disparos de forma premeditada. Jocimar Monteiro Lopes, que estava próximo à vítima, também corroborou que Jarbas agiu de forma repentina e sem qualquer ameaça prévia.
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