O juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara Especializada de Ações Coletivas, manteve três processos distintos que tratam do esquema de desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa, que ficou conhecido como 'máfia das gráficas'. Decisões foram publicadas nesta terça-feira (21). As ações apuram fraudes envolvendo as gráficas Print, Editora Defanti e, por último, a WM Comunicação Visual. Os prejuízos, na época, foram estimados em cerca de R$ 3 milhões nos casos da Print e da Defanti e R$ 1,2 milhão no caso da WM. O rombo somado ultrapassa R$ 20 milhões.
Nas ações, a defesa do ex-deputado Sérgio Ricardo pleiteava a extensão do Acordo de Não Persecução Cível (ANPC) firmado entre o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e a Editora Defanti e Jorge Luiz Defanti. O pacto que retirou Defanti da lista de réus atinge ações que tratam do escândalo. Caso o acordo fosse estendido, seriam beneficiados também o ex-deputado Mauro Savi, o ex-secretário da AL, Luiz Márcio Pommot e os empresários Dalmi Defanti Junior e Hélio Resende Pereira.
Semelhantemente ao que já tinha decidido no caso da Editora Liz, Bruno D'Oliveira Marques negou os pedidos. Isso proque, conforme o magistrado, o acordo firmado por Jorge Luiz Martins Defanti e a Gráfica Defanti foi estabelecido proporcionalmente à responsabilidade dos compromissários.
Jorge Luiz Martins Defanti e a empresa dele, a Editora Defanti, concordaram em devolver R$ 2,5 milhões para se livrar dos processos relativos ao escândalo da 'máfia das gráficas'.
A farsa consistia na contratação de empresas para aquisição de materiais gráficos superfaturados ou que nunca seriam entregues. Parte do valor pago às empresas que participavam do esquema era devolvido aos deputados que operavam esquema de 'mensalinho' na AL.
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