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Justiça Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 21:03 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 21h:03 - A | A

10 ANOS AFASTADA

Justiça determina pagamento de quase R$ 6 mi à juíza reintegrada

Juanita foi afastada em 2012, junto a outros magistrados, do “Escândalo da Maçonaria”, e reintegrada ao cargo em novembro de 2022.

ALINE COÊLHO
Redação

 A juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte irá receber do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) R$ 5,7 milhões. O valor atualizado foi homologado pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, em decisão judicial, proferida nesta terça-feira (14). O Supremo Tribunal Federal (STF), ao determinar a reintegração de Juanita, impôs que fosse feito o pagamento dos valores acumulados durante o período no qual ela permaneceu longe de suas funções.

Juanita foi afastada em 2012, junto a outros magistrados, do “Escândalo da Maçonaria”, e reintegrada ao cargo em novembro de 2022.

O caso teve início com uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a reintegração da servidora e o pagamento das verbas devidas. Após a decisão do STF, o Estado de Mato Grosso apresentou um cálculo dos valores já pagos e do saldo devedor.

A Justiça analisou o caso e, considerando a concordância das partes, homologou o valor restante da dívida e determinou a expedição de um precatório para pagamento à servidora. Do valor devido, que era de R$ 6.057.643,72, já foram pagos R$ 274.974,63, restando, portanto, um saldo de R$ 5.782.669,09. A juíza não se opôs à atualização do valor.

A ordem de pagamento deverá seguir as regras de prioridade estabelecidas pela Constituição Federal, dando preferência a idosos e pessoas com necessidades especiais.

“Escândalo da Maçonaria” - Juanita e um grupo de juízes de Mato Grosso, incluindo um ex-presidente do Tribunal de Justiça, foram punidos com aposentadoria compulsória, em 2012, por envolvimento em um suposto esquema de corrupção ligado à maçonaria, em 2004.

Uma cooperativa de crédito criada por maçons, da qual os juízes faziam parte, faliu, deixando um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão.

Para tentar salvar a cooperativa, os juízes fizeram empréstimos pessoais e ainda teria decidido liberar supostas verbas devidas pelo Tribunal de Justiça, cujos valores foram posteriormente transferidos para a Maçonaria

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