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Justiça Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 10:37 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 10h:37 - A | A

VENDA DE SENTENÇAS

STF manda TJMT entregar inquérito sobre morte de advogado

Ministro Cristiano Zanin determinou a remessa dos autos à Suprema Corte

ANDRÉ ALVES
Redação

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (29), a remessa dos autos relacionados ao assassinato do advogado Roberto Zampieri, incluindo dispositivos eletrônicos e outros meios de prova, à Suprema Corte. O crime ocorreu em dezembro de 2023, em Cuiabá. No entanto, mensagens de texto e áudios extraídos do celular de Zampieri sugerem que o advogado negociava sentenças com desembargadores no estado e servidores do Superior Tribunal de Justiça.

De acordo com a decisão, o processo que tramita no Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da capital mato-grossense será julgado pelo STF, conforme previsto na Constituição Federal e nas causas de modificação de competência.

“A providência tem por objetivo permitir a análise dos feitos que devem tramitar nesta Suprema Corte de acordo com a competência estabelecida na Constituição Federal e nas causas de modificação de competência previstas em lei”, destacou Zanin.

O inquérito, que recentemente passou a tramitar em juízo, tem como réus o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do crime, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como comparsa de Antonio Gomes da Silva, que assumiu a autoria dos disparos com arma de fogo que mataram o advogado.

MENSAGENS EXPLOSIVAS

O possível envolvimento de desembargadores e outros servidores da Justiça de Mato Grosso começou a surgir em agosto de 2024, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento de João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho, com quem Zampieri mantinha uma íntima amizade.

A partir de outubro, novas conversas reveladas pelo portal UOL, Estadão e pela revista Veja sugerem um esquema de venda de sentenças envolvendo o advogado e o lobista Andreson Gonçalves. As mensagens indicam possíveis pagamentos a funcionários e discussões sobre processos em andamento, incluindo uma disputa de posse de terreno em Mato Grosso.

Em outra troca de mensagens, Andreson avisa Zampieri que um funcionário estava insatisfeito por ainda não ter recebido um pagamento. O advogado prontamente responde que está com “os documentos” e que a entrega seria feita “sem falta”, evidenciando um padrão de troca de favores e subornos envolvendo decisões judiciais.

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