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Justiça Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 17:54 - A | A

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Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 17h:54 - A | A

RETROSPECTIVA 2024

Operação revela infiltração do CV na Câmara de Cuiabá e vereador é denunciado

Paulo Henrique, o "PH" é acusado de atuar no esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho por meio de shows em casas noturnas

ANDRÉ ALVES
Redação

O vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), o "PH", foi preso no dia 20 de setembro de 2024 durante a Operação Pubblicare, realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO-MT). A ação, um desdobramento da Ragnatela, visava desarticular um esquema de lavagem de dinheiro por meio de shows em casas noturnas para o Comando Vermelho (CV). Posteriormente, ele foi denunciado pela suposta participação nos crimes. 

LEIA MAIS: Delegado revela que Paulo Henrique tem relação estreita com líder do CV

As investigações iniciadas em junho de 2024 revelaram que Paulo Henrique mantinha relações próximas com líderes do Comando Vermelho (CV), utilizando sua influência política para beneficiar a organização criminosa. Durante a operação, foram cumpridas 15 medidas cautelares, incluindo mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e sequestro de veículos. Na residência do vereador, foram encontrados documentos que indicam sua participação no esquema, além de valores em dinheiro e itens de luxo.

Paulo Henrique foi identificado como peça-chave em um esquema de corrupção que favorecia o CV. Ele teria flexibilizado fiscalizações em eventos com o apoio de servidores públicos, que recebiam vantagens financeiras em troca. Sua atuação envolvia colaboração direta com Joadir Alves Gonçalves, o "Jogador", uma das principais lideranças da facção, e esforços para proteger aliados comprometidos com as atividades ilícitas.

LEIA MAIS: Vereador usava ‘testa de ferro’ e laranjas para ocultar patrimônio e movimentações financeiras

Movimentações suspeitas incluíam transferências do Dallas Bar para Polyana Villalva e transações com empresas ligadas a Willian Gordão. Paulo Henrique ocultava patrimônio usando bens em nome de terceiros e empregava "funcionários fantasmas", comprovado por registros em seu celular.

Solto no dia 25 de setembro com o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares, Paulo Henrique retomou sua campanha para reeleição para vereador, alegando que ele estaria “mais forte do que nunca”, mas acabou não se elegendo. Apesar do discurso otimista, seu mandato termina no dia 31 de dezembro de 2024 com ou sem cassação.

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Após a prisão, Paulo Henrique foi afastado das atividades na Câmara Municipal de Cuiabá e está proibido de frequentar a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil, onde trabalhava. A Comissão de Ética da Câmara aprovou por unanimidade instaurar processo de cassação de seu mandato, considerando que violou o decoro parlamentar, mas a cassação acabou não sendo levada ao plenário.

No dia 5 de novembro, o Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia contra o vereador Paulo Henrique (MDB) por três crimes: organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. 

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