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Justiça Quarta-feira, 01 de Janeiro de 2025, 10:02 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Janeiro de 2025, 10h:02 - A | A

COM DOZE FACADAS

Feminicida que matou companheira na frente dos filhos irá a júri em MT

O caso veio à tona quando familiares da vítima notaram sua ausência e acionaram a diretora da escola frequentada pelas crianças

ANDRÉ ALVES
Redação

A juíza Janaína Cristina de Almeida, da Vara Criminal de Diamantino (182 km de Cuiabá), determinou que o réu Edson Douglas Galdino Santos será submetido ao tribunal do júri pelos crimes de feminicídio, estupro, abandono de incapaz e ocultação de cadáver, após a morte brutal de sua companheira, Lorrane Cristina Silva de Limas, em março de 2024.

Os crimes ocorreram na residência do casal na presença dos filhos da vítima, de sete e cinco anos. Ele foi preso dias pela Polícia Civil dias depois no município de Rurópolis, no sul do Pará.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o acusado, desferiu 12 golpes de faca contra Lorrane, causando sua morte devido a ciúmes. Antes do homicídio, ela ainda teria sido estuprada, conforme laudo pericial.

“Concomitantemente, o denunciado José Edson Douglas Galdino Santos impôs à vítima atos libidinosos contra sua vontade, configurando o crime de estupro. A violência sexual perpetrada, sob circunstâncias que já eram de extrema vulnerabilidade para a vítima, denota a exploração da incapacidade de resistência de Lorrane, reforçando o caráter hediondo do ato”, destacou Janaína.

Ainda com o MPMT, além do crime de natureza hedionda, Edson Douglas trancou a casa com os dois filhos de Lorrane dentro, ao lado do corpo da mãe, onde permaneceram por cerca de 48 horas.

“Após cometer o feminicídio e o estupro, o denunciado praticou o crime de abandono de incapaz ao deixar os filhos menores da vítima, sob sua guarda e responsabilidade, sozinhos e em estado de vulnerabilidade, junto ao cadáver da mãe, em condições que poderiam ter resultado em danos ainda maiores aos menores”, complementou.

O caso veio à tona quando familiares da vítima notaram sua ausência e acionaram a diretora da escola frequentada pelas crianças. A polícia foi chamada ao local e encontrou o corpo de Lorrane em estado de decomposição, além das crianças em estado de choque.

Na mesma sentença que determinou o tribunal do júri, a juíza manteve a prisão preventiva do réu, porque, além dos crimes denunciados, o “denunciado possui passagem por perseguir a ex-namorada, a qual requereu medida protetiva de urgência”, finalizou.

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