A advogada mineira Sarah Quinetti Peroni, conhecida como 'rainha do habeas corpus', assumiu a defesa do coronel do Exército Etevaldo Caçadini, preso acusado de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. Peroni se tornou conhecida por atuar na defesa do craque Ronaldinho Gaúcho, em 2023, quando o jogador foi preso no Paraguai sob a acusação de portar passaporte falso. No Instagram, Sarah afirma que ostenta mais de 500 liberdades restituídas.
Etevaldo Caçadini era representado pelos advogados mato-grossenses Pedro Henrique Ferreira Marques e Matheus de Souza Bazzi. A dupla comunicou a desistência de recurso de HC ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em razão da substituição do quadro de advogados. O pedido era fundamentado nos problemas de saúde apresentados pelo coronel.
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No decorrer da atuação em favor de Caçadini, Marques e Bazzi chegaram a ser multados em 10 salários-mínimos sob a acusação de protelarem o andamento do processo, condicionando a apresentação de resposta à acusação ao acesso integral ao celular da vítima, celeuma que persiste até o momento.
Caçadini foi preso em dezembro do ano passado, em Belo Horizonte (MG), depois das prisões de Hedilerson Barbosa e Antônio Gomes. Ele foi identificado como intermediador da execução de Zampieri e teria negociado o valor pago ao atirador, Antônio. O elo entre os dois foi estabelecido por Hedilerson, conforme as investigações, que conhecia o executor e era próximo do coronel devido a grupos pró-Bolsonaro.
Segregado no 44ª Batalhão de Infantaria de Cuiabá, Etevaldo já perdeu diversos recursos na busca pelo relaxamento da prisão. No mais recente, alegava estar sob risco de infarto. Contudo, assistência médica prestada a ele foi considerada suficiente.
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