A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso adiou novamente os julgamentos dos pedidos de liberdade do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Cezar Corrêa Araújo, e do policial militar aposentado José Nunes Cordeiro, considerado o “braço armado” do ex-governador. A análise dos pedidos estava agendada para esta quarta-feira (20).
Os julgamentos dos dois habeas corpus foram remarcados para hoje devido à falta justificada e pedido de vista do desembargador Pedro Sakamoto. Contudo, a análise dos pedidos foi novamente adiada, desta vez por causa da ausência do juiz convocado Jorge Luiz Tadeu, e deve entrar na pauta da próxima semana.
Sílvio César Correa de Araújo foi preso no dia 22 de março, durante a terceira fase da Operação Sodoma. Já o coronel José Cordeiro, se entregou à Polícia Civil no dia 23 de março, na sede da Delegacia Fazendária (Defaz). Ambos seguem presos desde então.
Em depoimento, o empresário Willians Paulo Mischur, também acusado de participar do esquema, afirmou que pagou propinas mensais de R$ 500 mil a R$ 700 mil ao longo de quatro anos. Mischur e outros empresários afirmaram que o coronel José Cordeiro atuava como "braço armado" da organização de Silval, fazendo ameaças para garantir o pagamento da propina.
José Cordeiro também foi preso por suposto envolvimento no caso investigado pela Operação Seven, que apura a compra superfaturada de um terreno de 727 hectares que já pertencia ao Estado.
Nesta operação, Cordeiro conseguiu habeas corpus em decisão liminar do desembargador Luiz Ferreira da Silva, da Terceira Câmara Criminal. Uma semana depois do relaxamento da prisão, o coronel retornou à cadeia por força da Operação Sodoma 3.
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