O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu a destituição da viúva do advogado Roberto Zampieri, Adriana Ribeiro Garcia Bernardes Zampieri, do posto de assistente de acusação na ação penal que versa sobre o homicídio do jurista. Requerimento foi protocolado pelos promotores Jorge Paulo Damante, Samuel Frungilo e Marcelle Rodrigues no dia 7 de agosto.
Pedido se deu sob a justificativa de que a Adriana busca 'veementemente' a destruição de provas no processo. Isso porque a viúva patrocinou pedidos em diversas instâncias, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF), buscando a destruição do conteúdo extraído do aparelho celular de Roberto Zampieri, morto a tiros em dezembro do ano passado.
Pleito, até o momento, foi negado e os dados, inclusive, deram origem ao afastamento dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes, ambos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sob suspeita de venda de sentenças num esquema que, em tese, também contaria com a participação do advogado assassinado.
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"Com efeito, se o Assistente não concorda com a acusação, pode livremente se manifestar nesse sentido, no entanto, tendo ciência que seu ato é incompatível com a figura de assistente do Ministério Público. Destarte, caso o assistente, no curso do processo, passe a atuar contrariamente à pretensão acusatória deduzida pelo Parquet, como no caso em questão em que, conforme mencionado, o "assistente de acusação" busca veementemente a destruição de provas importantes ao processo, não há motivo para que permaneça no feito nessa condição", escreveram os promotores.
Ainda não há decisão sobre o pedido.
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