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Justiça Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025, 16:51 - A | A

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Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025, 16h:51 - A | A

CRIME GRAVADO

Mãe e filho médico que mataram idosos vão a Tribunal do Júri

Réus invadiram casa durante confraternização e executaram a tiros dois idosos; o principal alvo sobreviveu

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara da Comarca de Peixoto de Azevedo, decidiu, nesta quinta-feira (9), pronunciar o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, sua mãe Inês Gemilaki e o cunhado Éder Gonçalves Rodrigues pelos homicídios de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em fevereiro de 2024 em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá).

O crime aconteceu durante uma confraternização na residência de Ernecir Afonso Lavall, o principal alvo do trio, que sobreviveu ao se jogar entre dois sofás do imóvel. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) havia denunciado os réus pela prática dos crimes de homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Conforme o relato da denúncia, a motivação para o crime foi uma dívida de R$ 59 mil de Inês Gemilaki com a vítima Ernecir Lavall, originada de um contrato de locação. Durante a investigação, a polícia constatou que a dívida havia gerado um clima de animosidade, resultando no ataque.

O juiz considerou que os elementos probatórios, incluindo depoimentos e provas documentais, foram suficientes para encaminhar o caso para julgamento pelo Tribunal do Júri. A defesa dos réus, por sua vez, argumentou que o crime ocorreu em um contexto de animosidade e que a acusação não apresentou provas claras de motivação fútil para o homicídio.

Além dos homicídios, a defesa de Inês Gemilaki também requereu a desclassificação do crime de tentativa de homicídio contra Ernecir Lavall, alegando que o disparo contra a vítima não teve a intenção de matá-la, já que a arma estava sem munição. Ela também alegou que, no momento do ato, não possuía suas "capacidades de autodeterminação" por ter confundido Rui com Ernecir.

A defesa de Bruno Gemilaki pediu o afastamento da qualificadora de motivo fútil devido ao crime ter ocorrido em "contexto de animosidade e ameaças", pressionando o médico e sua mãe. Já a defesa de Éder Gonçalves Rodrigues, por outro lado, sustentou a ausência de provas de sua participação no crime, pedindo a impronúncia.

"O motivo do crime, considerado fútil, está demonstrado nos autos, sendo relacionado a uma dívida de aluguel e danos à propriedade que Inês Gemilaki possuía em relação à vítima Erneci Afonso Lavall. A reação desproporcional dos acusados, que resultou nos homicídios e nas tentativas, foi impulsionada por essa motivação, evidenciando sua natureza injustificada", destacou o juiz.

LEIA TAMBÉM: Justiça cita frieza e brutalidade e mantém prisão de mãe e filho acusados de matar idosos

Ainda não foi definida a data para o julgamento.

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