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Justiça Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 22:01 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 22h:01 - A | A

MORTA COM 34 FACADAS

Justiça mantém prisão de ex-marido e ex-cunhado acusados de morte de Raquel Cattani

Romero Xavier havia se separado de Raquel há um mês e não aceitava o fim do relacionamento. Possessivo, ele prometeu dinheiro ao irmão em troca do homicídio

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A juíza Luciana de Souza Cavar Moretti, em substituição na 3ª Vara da Comarca de Nova Mutum, decretou a prisão preventiva de Romero e Rodrigo Xavier. Os irmãos passaram por audiência de custódia na noite desta quinta-feira (25). Eles são investigados como autores do homicídio da filha do deputado estadual Gilberto Cattani, Raquel Cattani.

Romero Xavier havia se separado de Raquel há um mês e não aceitava o fim do relacionamento. Possessivo, ele teria ameaçado a ex-esposa dizendo que se ela não ficasse com ele, "não ficaria com mais ninguém". A situação teria aterrorizado a vítima que chegou a esconder uma faca dentro do próprio quarto e planejava instalar câmeras no sítio onde foi morta para se precaver diante do agressor.

Contudo, no dia 18 de julho, Raquel foi supreendida pelo irmão de Romero, Rodrigo Xavier, que ficou de tocaia para executar o homicídio minuciosamente arquitetado pelo ex-marido da empresária. Raquel Cattani foi morta a facadas. A perícia encontrou, ao todo, 34 ferimentos causados por arma branca no corpo dela.

LEIA MAIS: Delegado classifica ex-marido de Raquel Cattani como 'frio e calculista'

Enquanto o irmão cometia o crime brutal, Romero passou o dia em Tapurah, fez churrasco e compareceu a três boates para criar um álibi forte para despistar as autoridades policiais. Além disso, a cena do crime foi forjada para simular um latrocínio. A moto de Raquel e itens pessoais foram levados da casa onde ela morava, no assentamento Pontal do Marape. O veículo foi encontrado nesta quinta-feira, submerso em um rio da região.

Durante cinco dias de investigação, mais de 100 pessoas foram ouvidas. A perícia também realizou trabalho detalhado colhendo evidências na cena do crime em duas ocasiões. Uma pegada deixada por Rodrigo no local, inclusive, foi uma das peças chaves para elucidar o crime. Quando os policiais estiveram na casa dele para interrogá-lo sobre os fatos, encontraram uma bota com pegada compatível à da cena do crime.

Rodrigo confessou a execução e revelou que, como contrapartida do irmão, receberia a quantia de R$ 4 mil. Do valor, R$ 1,5 mil havia sido adiantado para a compra de um carro. 

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