Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,20
euro R$ 6,47
libra R$ 6,47

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,20
euro R$ 6,47
libra R$ 6,47

Justiça Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 14:50 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 14h:50 - A | A

MANTEVE PRISÃO

Juiz vê duplicidade e arquiva processo de personal trainer preso com “skunk”

Ygor Vinicios é acusado de participar de organização criminosa que atua em quatro estados, incluindo Mato Grosso

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, da 13ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu nesta quinta-feira (26) pelo arquivamento do processo contra Ygor Vinicios Silva Araújo, personal trainer acusado de tráfico de drogas, devido ao reconhecimento de duplicidade na ação. A decisão constatou a litispendência no processo, isto é, que as acusações contra o réu já estão sendo processadas em outro inquérito relacionado à Operação Maximus – Fase II.

Ygor foi denunciado pelo Ministério Público por tráfico de drogas após a apreensão de 640 gramas de maconha em sua residência. No entanto, a defesa argumentou que o réu já estava sendo investigado em outro processo relacionado à mesma operação, o que configurou a litispendência, ou seja, a existência de dois processos idênticos.

“Com fundamento no art. 95, inc. III, do Código de Processo Penal, julgo procedente a arguição de litispendência formulada pela acusação e, por consequência, determino o arquivamento destes autos, mediante as regulares baixas e anotações de estilo”, sentenciou.

A promotoria reconheceu a duplicidade de ações e solicitou o arquivamento do processo. O juiz aceitou o pedido, destacando que o caso de Ygor deve seguir no inquérito principal da Operação Maximus, que investiga uma rede de tráfico de drogas e associação criminosa.

Apesar do arquivamento, a prisão preventiva de Ygor foi mantida, sendo transferida para o processo principal. A defesa pode, agora, formular novos pedidos de soltura no âmbito da Operação Maximus.

“Diferentemente do que aduz a defesa, não se trata de caso de sintomática revogação da prisão preventiva em decorrência do reconhecimento da litispendência, mas sim de determinar a correta vinculação do decreto de constrição cautelar aos autos respectivos, nos quais caberá à defesa formular eventuais pedidos de soltura em favor do acusado”, finalizou o juiz.

O CASO

Ygor Vinicios Silva Araújo foi preso em flagrante em junho de 2024, quando a Polícia Civil, durante a Operação Maximus – Fase II, encontrou drogas e materiais relacionados ao tráfico em sua residência. Ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa de tráfico de drogas em Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

O personal trainer também é investigado por exercício irregular da profissão, por não ter habilitação do Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (CREF). Em julho, ele havia tentado revogar a prisão preventiva, alegando depressão, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros