Em depoimento, Wellington Sousa Ribeiro, de 20 anos, afirmou que o motorista de aplicativo Edilson Franceschini, de 45 anos, teve a execução ordenada pelo Comando Vermelho por ter, supostamente, abusado sexualmente da própria sobrinha, menor de idade. O suspeito foi preso em flagrante por participação no crime. Ele já cumpria pena por outro delito e estava em regime semi-aberto, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
No interrogatório, ele afirmou que foi procurado por um amigo de infância, que também tem envolvimento no crime e está foragido, dizendo que deveriam dar um ‘salve’ em Edilson, devido à suposta violência sexual.
Conforme Wellington, foi ele quem pilotou a moto que os levou até o local do crime. Chegando no endereço combinado, Edilson já estava aguardando a dupla, pois já estava ciente que levaria o ‘salve’. No entanto, o preso não informou os motivos pelos quais eles decidiram executar o motorista ao invés de aplicar a sessão de espancamento, conforme determinado anteriormente.
“QUE então o interrogando acompanhou o outro suspeito; QUE saíram à procura de EDILSON com uma motocicleta de cor azul; QUE o interrogando é quem foi pilotando a motocicleta; QUE quando chegaram ao local onde EDILSON foi assassinado, ele já os aguardava, pois tinha conhecimento de que tomaria um salve e já havia aceitado o fato”, contou à polícia.
Foi o outro suspeito quem executou Edilson com quatro tiros. Depois do crime, eles fugiram. Wellington foi para casa e ficou incumbido de guardar a motocicleta e a arma utilizada no homicídio. A moto, inclusive, é de propriedade de um outro criminoso e membro do Comando Vermelho. Os materiais foram apreendidos.
Ele foi preso em flagrante no sábado (21), autuado por homicídio. O comparsa está foragido. A Polícia Civil continua em diligências para localizá-lo.
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