O vereador por Cuiabá, Sargento Vidal (MDB), presidente da Comissão Processante contra Edna Sampaio (PT), disse que "faltou humildade" à parlamentar durante o processo que apontou a prática de "rachadinha" e sugeriu a ela a devolução dos R$ 20 mil. Vidal acredita que Edna poderia ter sido mais flexível, comparecido à convocação da oitiva para apresentar sua defesa e se desculpar com os colegas da Câmara, reconhecendo que errou. Conforme o presidente, agindo assim, ela teria mais chances de não ser cassada.
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Edna Sampaio foi denunciada pela ex-chefe de gabinete Laura Natasha Abreu. A ex-servidora apresentou comprovantes bancários para apontar que não tinha acesso direto à verba indenizatória da chefia de gabinete, que era depositada em conta ligada à vereadora. Segundo o presidente, as movimentações somam R$ 20 mil. Ele sugeriu a devolução do dinheiro.
"Penso o seguinte, desde o começo falei para ela que somos vereadores de primeiro mandato, todo mundo erra, vai na tribuna e diga aos vereadores: 'eu errei e quero devolver o dinheiro'. Faltou humildade. Eu seria um que iria entendê-la. É um erro até possível de ser aceito pelos demais. 'Vereadores, eu errei, eu decido devolver os R$ 20 mil, devolvo a essa Casa ou à própria Natasha, mas gostaria que me perdoassem. Eu faria isso, teria essa humildade. Se ela tivesse feito assim não estaria em uma situação como está", avaliou Vidal.
Em entrevista exclusiva ao HNT, a vereadora descredibilizou o trabalho da Comissão Processante afirmando falhas jurídicas com a reabertura do prazo de instrução simultâneo ao período de alegações finais. Sargento Vidal reiterou que o processo está dentro dos padrões de "legitimidade".
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"A vereadora Edna teve toda a legimitidade para se defender. Inclusive, quando acabou todas as oportunidades dadas e ela não aproveitou, nós demos ainda mais uma vez para poder vir, falou que não iria falar e foi embora. No dia da votação em plenário, ela recebe duas hras para se defender, talvez tenha sido essa a opção, talvez seja essa uma tática da defesa", opinou o presidente da Comissão.
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