O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não despachou do Palácio Alencastro em sua última semana de mandato. Segundo ele, essa foi a forma encontrada para ir "desapegando" do cargo. Afinal, foram oito anos atuando à frente do Executivo municipal.
Emanuel confirmou que estará presente na cerimônia de transmissão da faixa de prefeito a Abilio Brunini (PL), embora não fosse esse o seu desejo.
"Vou transmitir a faixa com certeza. Não é o que gostaria. Queria ficar mais tempo como prefeito da minha cidade. Mas vou cumprir com o compromisso dia 1°", falou Emanuel ao SBT Cuiabá nesta quarta-feira (31).
A cerimônia marca o fim da "Era Pinheiro", marcada por polêmicas, troca de farpas entre o emedebista e o governador Mauro Mendes (União Brasil), suspeitas de desvios de dinheiro e 21 operações policiais. Emanuel também deixa um legado de obras inacabadas, como a segunda etapa do Mercado do Porto e o Contorno Leste.
Pinheiro sai com um percentual elevado de reprovação. A Quaest apontou em outubro deste ano que 58% dos cuiabanos consideram a gestao Emanuel ruim. Porém, ele desqualificou o levantamento.
"É um bombardeio cotidiano. Uma missa encomendada. Não culpo o povo. As pesquisam que mostram essa avaliação são as mesmas que erraram nas eleições", concluiu.
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