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Política Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 18:38 - A | A

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Terça-feira, 31 de Dezembro de 2024, 18h:38 - A | A

SAÍDA MELANCÓLICA

Era Emanuel chega ao fim com fila de desafios não superados em Cuiabá

Emanuel Pinheiro encerra oito anos de mandato nesta terça-feira, 31 de dezembro

ALINE COÊLHO
Redação

A gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) à frente da Prefeitura de Cuiabá, que se encerra nesta terça-feira, 31 de dezembro de 2024, será lembrada como uma das mais conturbadas na história da Capital. Com um mandato de oito anos, Pinheiro passou por mo93mentos críticos, incluindo mais de 20 operações, dois períodos de afastamento pela Justiça, prisões de gestores e uma intervenção na Saúde. Nesta terça-feira, ele ainda deixa a prefeitura em maus termos com os servidores municipais, sem quitar os salários de dezembro esperados para o último dia do mês. 

Eleito em 2017 e reeleito em 2020 em uma acirrada disputa com Abílio Brunini (PL), Emanuel deixa sem concluir, ou nem ter começado, promessas que ajudaram a definir as duas campanhas. Como a entrega do Contorno Leste, a criação de um estacionamento subterrâneo, do Hospital Veterinário, e a transformação do antigo Pronto Socorro Municipal em Hospital da Família.

O prefeito ainda visitou esta semana duas grandes obras muito importantes para a revitalização do Centro Histórico da Capital. O tradicional Mercado do Porto, que inclusive foi alvo de operação da polícia ambiental despejando dejetos em área de preservação permanente, ao Aquário Municipal. Nos dois casos, a promessa era a entrega à população até o último dia de mandato. Aos trancos e barrancos, Emanuel só conseguiu honrar com a entrega da segunda etapa do Mercado Antônio Moysés Nadaf, numa cerimônia tímida nesta terça. 

Ao longo de sua gestão, Emanuel Pinheiro também passou por dois momentos de afastamento do cargo. O primeiro ocorreu em 2019, quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso acolheu um pedido de afastamento feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), durante investigações da Operação Malebolge, que apurava supostos esquemas de corrupção na administração municipal. Pinheiro retornou ao cargo após decisão favorável, mas o episódio deixou marcas em sua imagem pública.

O segundo afastamento ocorreu em 2021, quando o prefeito foi novamente alvo de investigações. Durante este período, o vice-prefeito, José Roberto Stopa, assumiu a gestão interinamente. No entanto, Pinheiro retomou a administração após o fim do afastamento, e o episódio foi marcado pela pressão política e pela instabilidade gerada nas estruturas da Prefeitura.

As operações que resultaram no afastamento de Emanuel, também afastaram sete secretários, sendo quatro da Saúde, e impediram a primeira-dama, Márcia Pinheiro de entrar na prefeitura por quase dois anos. 

LEIA MAIS: Servidores de Cuiabá viram ano sem salários e prefeitura culpa falta de repasse   

Emanuel diz que adotou estratégia para "desapegar" do cargo de prefeito  

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