O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) afirmou que os correligionários Janaina Riva e Emanuelzinho precisam "fumar o cachimbo da paz" e entrar em consenso quanto à presidência do diretório municipal da Cuiabá. Em conversa com o HNT, Juca se colocou como "soldado" da agremiação para pleitear a prefeitura, mas reiterou que o impasse em torno da executiva impede o grupo de iniciar a organização da chapa.
"Já coloquei o meu nome à disposição, sou soldado do partido. Se for convocado, estou pronto. Não tivemos essa conversa, mas ainda tem tempo, a gente está nesssa discussão de ver quem vai ser o presidente. O primeiro passo é a gente ver quem vai ser o presidente municipal, ter um diretório para que possamos discutir as eleições de 2024", disse Juca da Guaraná ao Hipernotícias nesta quinta-feira (11).
O parlamentar mencionou o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e os dois vereadores da sigla, Rogério Varanda e Sargento Vidal, para justificar sua crença de que ao abdicar de uma candidatura própria, o MDB perde espaço e protagonismo político na Capital. Por isso, o mais indicado é pacificar a rusga entre Janaina e Emanuelzinho, definindo quem será o novo líder em Cuiabá.
"O MDB é um partido muito grande, um partido de vários líderes, tem que entrar em consenso, fumar o cachimbno da paz e decidir quem vai ser o nosso presidente, pois estamos em um ano eleitoral, precisamos eleger vereadores. Temos dois vereadores, Varanda e Vidal, temos prefeito eleito e reeleito. E o MDB tem que continuar com esse protagonismo. Sou a favor que tenhamos o mais rápido possível um diretório municipal, um presidente ou a presidente para organizarmos uma candidatura própria para prefeito de Cuiabá", falou o deputado emedebista.
CUIABANO DE CHAPA E CRUZ
Nascido no bairro Pedregal, em Cuiabá, Juca destacou o seu amor pela terra natal. Como um cuiabano que leva à risca a expressão regional "cuiabano de chapa e cruz", disse que seu nome ou de Emanuelzinho, filho do atual prefeito, seriam os mais indicados para a pré-candidatura ao Alencastro.
"Cuiabá é a minha casa. O meu cordão umbilical está enterrado no Pedregal, bairro que nasci de parteira. Fui vereador de Cuiabá por três mandatos, fui presidente da Câmara, Deus e o povo me deram a oportunidade de estar como deputado, mas se for convocado, estou pronto", frisou.
Questionado sobre o deputado federal estar impedido para concorrer tanto à presidência do diretório ou à prefeitura devido à sua residência política ainda estar cadastrada em Várzea Grande, Juca negou e afirmou que o endereço já foi transferido para a Capital. "Essa questão da residência dele ser de VG foi num período dele ser candidato em VG. Está no passado", esclareceu o parlamentar.
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