O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) deixa a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no próximo dia 3. Depois de oito anos à frente da Casa, Botelho está sem cargo na Mesa Diretora. Em entrevista esta semana o deputado fez um balanço desse período. Botelho afirmou que desde 2017 conseguiu mudar a percepção pública sobre a sede do Legislativo.
E ainda garantiu que não se sente “rebaixado” ao deixar a liderança da Mesa Diretora, pois não existe mais baixo clero no legislativo estadual. O deputado creditou a ele e aos demais membros da Mesa Diretora a conquista de recuperar a imagem da Assembleia. Após um período de seguidas operações de combate à corrupção, a exemplo de uma que ainda reverbera na mídia, a “Arca de Noé”.
“Foi um período de muita grandeza para o parlamento. Pegamos num período crítico de onde a assembleia vinha de um problema de delações e policialesco onde a Assembleia estava sendo acusada de patrocinar todas as corrupções de um governo que saia em 2014. Então nós fizemos um trabalho muito grande aqui de recuperar essa assembleia e recuperar o protagonismo,”, discorreu.
Ele ainda afastou a ideia de que se sentiria menos do que os demais, por não mais ocupar cargo na Mesa. E mais uma vez afirmou que não tem vontade de ocupar uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas.
“Aqui não tem mais baixo clero, essa gestão que eu fiz dentro da Assembleia, todos os deputados estão no mesmo nível”, assegurou.
"Eu não sei. Eu acho que tem gente tentando me levar para o TCE. Mas eu gosto da função. Gosto de ser deputado, gosto da política. É aqui que a gente faz mudança, e eu vou ajudar enquanto eu puder aqui dentro”, completou.
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