Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,30
euro R$ 6,58
libra R$ 6,58

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,30
euro R$ 6,58
libra R$ 6,58

Justiça Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 15:52 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 15h:52 - A | A

“POMBOS-CORREIOS”

OAB rebate polêmica e diz que advogados não podem entrar com celular em presídios há 5 anos  

Entidade ainda destacou que profissionais passam por scanner e ficam separados dos clientes por vidros, sendo a comunicação feita através de terminais telefônicos.

Da Redação
Redação

A fala do governador Mauro Mendes (União), de que advogados e visitantes não entrarão com celulares nos presídios de Mato Grosso, foi recebida com estranheza pelo Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT). A presidente do Tribunal, Regina Dessunte se manifestou nesta terça-feira (3), e esclareceu que há cinco anos a advocacia mato-grossense não pode entrar com celular nas penitenciárias estaduais.  

LEIA MAIS: MM diz que advogados e visitantes não entrarão com celulares nos presídios

A proibição, segundo a advogada, perdura desde operação Elisson Douglas com o intuito de combater o crime organizado na PCE. “Portanto, causou estranheza a fala do governador Mauro Mendes, dizendo que vai proibir o que já está impedido.”  

Conforme a publicação da OAB-MT, para entrar nas unidades prisionais e exercer seu mister na rotina profissional, advogados e advogadas são submetidos a scanner e body scan, que captam até mesmo piercing e materiais metálicos existentes em peças íntimas.  

Já no parlatório, profissional e clientes são separados por vidros e a comunicação é feita através de terminais telefônicos. Sem que haja contato físico entre advogado e cliente, recluso qualquer tipo de contato físico.  

“Sendo assim, a OAB-MT vem mais uma vez defender as prerrogativas da advocacia mato-grossense e, neste caso, em especial, da advocacia criminal, destacando a garantia constitucional do direito à defesa de todo e qualquer cidadão.”   

Mesma postura adotada nos últimos dias pela presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, a qual ressaltou que a Ordem não abre mão da defesa das prerrogativas. "E não aceitará que a advocacia de Mato Grosso, em especial a advocacia criminalista, seja desrespeitada".  

O impasse começou em 25 novembro, quando o procurador-geral de Justiça do Estado, Deosdete Cruz Junior teria atacado a advocacia criminal, sugerindo que advogados atuariam como "pombos-correios". Durante um discurso no programa "Tolerância Zero ao Crime Organizado".  

LEIA MAIS: Associação de advogados condena declarações do procurador-geral de Justiça

Defendendo a violação do sigilo entre advogados e clientes, ele afirmou que “o advogado que está atendendo um faccionado tem que ter a sua conversa gravada para o bem da sociedade”. Fato gerou reações da Associação Nacional da Advocacia Criminal de Mato Grosso (ANACRIM-MT) e da própria OAB/MT, que fez uma interpelação judicial no TJMT. A corte determinou que Deosdete Cruz preste explicações sobre as declarações feitas.

LEIA MAIS: TJ dá 15 dias para Procurador-Geral explicar declarações sobre advogados

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Leo 03/12/2024

Enquanto isso os agentes prisionais andam pra cima e pra baixo com celulares

positivo
0
negativo
0

1 comentários

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros