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Justiça Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 10:47 - A | A

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Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 10h:47 - A | A

PROFISSIONAIS PARALISARAM

MP cobra explicações e determina 48h para pagamento de médicos do Santa Helena

Prefeitura de Cuiabá tinha informado que repasses seriam feitos até está terça-feira (24)

DA REDAÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) cobrou do secretário estadual e municipal de Saúde de Cuiabá e do diretor do Hospital Santa Helena que, no prazo de 48 horas, prestem informações sobre a possível paralisação nos atendimentos do corpo clínico de ginecologia e obstetrícia por falta de pagamentos. Na semana passada, a Prefeitura de Cuiabá havia informado que estava trabalhando para que os repasses fossem feitos até esta terça-feira (24).

Uma médica da unidade informou ao HiperNotícias que nem a primeira parcela do 13º salário foi paga, causando desconforto e insatisfação entre os servidores.

“Temos um grupo grande de colegas concursados que estão sem receber o 13º, além de parte do salário atrasado”, explicou. De acordo com ela, o holerite do 13º veio com desconto da primeira parcela, que geralmente é paga no mês de aniversário dos servidores, mas, na prática, o pagamento não ocorreu.

LEIA MAIS: médicos ameaçam paralisação no hospital Santa Helena por falta de pagamento

A defesa dos médicos protocolou junto à Promotoria de Justiça um ofício informando que tem enfrentado atrasos reiterados e falta de pagamentos de salários e honorários, sem qualquer proposta concreta ou cronograma para regularização.

Segundo o promotor de Justiça Allan Sidney Do Ó Souza, da 1ª Promotoria Cível, na última sexta-feira (20), o corpo clínico chegou a buscar um entendimento com os responsáveis, mas, como não foi estabelecido um prazo para a regularização dos pagamentos, a promotoria foi então oficiada para interceder na conciliação, evitando o colapso na saúde, o que afeta mais de três mil atendimentos e cerca de 800 partos realizados mensalmente na unidade hospitalar.

O promotor de Justiça sugeriu que os secretários municipal e estadual, bem como a direção do hospital, avaliem a possibilidade de contar com uma eventual equipe médica temporária para evitar a interrupção do atendimento médico, protegendo a população enquanto o impasse financeiro não é solucionado.

“A sociedade cuiabana e a população mato-grossense não precisavam de um presente de grego dessa envergadura, logo às vésperas do Natal”, ressaltou Allan Do Ó Souza.

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