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Justiça Domingo, 22 de Dezembro de 2024, 07:55 - A | A

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RETROSPECTIVA 2024

Emanuel é afastado da prefeitura pela segunda vez, mas STJ derruba decisão

Esfera federal foi considerada a mais adequada para julgar os possíveis crimes do prefeito

ANDRÉ ALVES
Redação

Apenas três dias após o desembargador Luiz Ferreira da Silva determinar o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por 180 dias da Prefeitura de Cuiabá, no início de março de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão, reconduzindo o prefeito ao cargo. O ministro Ribeiro Dantas, que havia concedido liminar, reconheceu a incompetência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) porque supostamente o “grupo criminoso se dedicaria também à prática de crimes federais”.

LEIA MAIS: Justiça afasta Emanuel Pinheiro da prefeitura de Cuiabá pela segunda vez

A gestão de Emanuel Pinheiro à frente da prefeitura foi alvo de 22 operações policiais, sendo 18 relacionadas somente aos supostos esquemas de contratações irregulares de servidores temporários, desvios de recursos públicos durante a covid-19, fraudes em licitações e falta de insumos e equipamentos essenciais.

O desembargador, que havia afastado o prefeito no dia 4 de março, havia acatado pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que, por sua vez, se baseou em investigações que demonstrariam práticas de “inúmeras e reiteradas infrações que foram objeto de operações que recaíram no âmbito da Secretaria de Saúde de Cuiabá”.

Segundo a denúncia do MPMT, diversas operações, como a Capistrum, Curare, Sangria, Overpay e outras, demonstraram um desvio de R$ 1,2 bilhões, que teria sido confirmado pelo TCE. Esse foi o segundo afastamento do prefeito após ser reeleito em 2020.

LEIA MAIS: Defesa de Emanuel acusa MP de fazer "manobra" para evitar que processos sigam para Justiça Federal

Em 19 de outubro de 2021, ele foi afastado por mais de 40 dias no âmbito da Operação Capistrum, que investigou o suposto esquema de contratação irregular de servidores na Secretaria de Saúde. Na época, o chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Montreal Neto, foi preso.

No final de 2024, ele afirmou em entrevista a uma rádio local que havia sido vítima de um complô “para tentar destruir o prefeito de Cuiabá”. De acordo com Pinheiro, houve condenações antecipadas, uma vez que boa parte das operações contra ele havia sido arquivada, sendo que metade não passou da fase de inquérito.

LEIA MAIS: Ministro do STJ concede liminar e reintegra Emanuel Pinheiro à Prefeitura de Cuiabá

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