O novo corregedor-geral da Justiça de Mato Grosso, desembargador José Luiz Lindote, se esquivou da polêmica do vale-peru, que seria concedido no valor de R$ 8 mil para servidores do Tribunal. Durante a cerimônia de posse da nova diretoria da corte, para o biênio 2025/2026, o desembargador afirmou que o ato questionável era da gestão da qual ele não faz parte, da desembargadora Clarice Claudino, a presidente do TJMT.
Nesta quinta-feira (19), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendeu o benefício que seria dado aos servidores da corte de Mato Grosso.
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"Quem tem que falar, hoje quem responde pela gestão é a presidência. O ato questionado é da gestão anterior. Então, eu não tenho o que falar, eu não participei", disse à imprensa presente na cerimônia de posse. O benefício tinha sido autorizado e assinado pela então presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino.
Questionado pela imprensa se o valor não seria um exagero, o novo corregedor-geral disse não ter como emitir opinião sobre uma decisão que não participou.
"Não tenho como comparar, não tenho como emitir opinião sobre um ato que não participei. Dia 1º de janeiro vocês podem me procurar", disse.
Até o momento, a desembargadora não se manifestou publicamente sobre o caso, que já ganhou repercussão nacional.
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