A vereadora eleita em Diamantino (a 182 km de Cuiabá), Dra. Monnize da Costa (União Brasil), filha do ex-secretário da Fazenda e Casa Civil, Éder Moraes, é alvo de um pedido de cassação por suposto "caixa 2" e compra de votos. A denúncia foi formalizada pelo suplente Edimilson Freitas de Almeida (PL). Éder também é mencionado como participante do esquema que teria beneficiado Monnize.
Uma inquérito foi aberto e a casa da acusada foi alvo de busca e apreensão. No imóvel, foram localizados R$ 6 mil em espécie, contratos e um caderno da campanha com a "contabilidade" da compra de votos.
"Nas imagens analisadas do caderno apreendido, podemos observar que as folhas apresentam uma espécie de contabilidade detalhada. Nelas, são descritos os nomes das pessoas, acompanhados pelo número de votos (destacado em vermelho) e o valor a ser pago ou já realizado (destacado em verde), com datas e assinaturas que validam o recebimento desses valores", menciona trecho da denúncia assinada pela advogada Angélica Maciel.
A advogada assevera que não há como isentar Éder Moraes devido o parentesco com a acusada e a identificação do nome do ex-secretário em transferências para cabos eleitorais responsáveis pela compra de votos.
Angélica argumenta que ambos devem ser responsabilizados por abuso de poder econômico por usar de "instrumento de comércio; ou seja, a compra, direta ou indiretamente, da LIBERDADE DE ESCOLHA DOS ELEITORES, violando-se, desta forma, a normalidade e a legitimidade do processo eleitoral".
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