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Justiça Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2024, 15:03 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2024, 15h:03 - A | A

RECURSO NEGADO

Ministro mantém perdão a Silval em processo envolvendo suposta propina

Silval Barbosa firmou acordo de colaboração premiada, homologado em 2017

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça, negou recurso que buscava reverter o perdão judicial concedido ao ex-governador Silval Barbosa em processo sobre suposto recebimento de propina. Benefício foi concedido ao ex-governador depois que ele firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Pacto foi homologado em 2017 pela Suprema Corte. 

Inicialmente, Joaquim de Moraes Dias Filho apresentou habeas corpus contra a imunidade, mas teve o pedido negado por Paciornik em 17 de dezembro. Posteriormente, ele opôs embargos de declaração contra a decisão monocrática. 

O recorrente alegou que o ministro relator se omitiu ao não abordar  como a concessão de perdão judicial poderia configurar uma afronta ao princípio da isonomia e do devido processo legal. Também apontou contradições entre entendimentos do STF e STJ sobre o cabimento de habeas corpus para discutir nulidades processuais ou ilegalidades que, embora não afetem diretamente a liberdade de locomoção, influenciam a legalidade e a justiça do processo.

Ao analisar os embargos, o ministro Joel Ilan Paciornik reafirmou que o habeas corpus foi negado ante a ausência de qualquer fundamento ou pedido que visasse a proteção à liberdade ambulatorial, de maneira direta ou indireta.

"O que se verifica, in casu, é a nítida intenção da parte, inconformada com o resultado do julgamento, em rediscutir a matéria apreciada e já decidida", considerou o magistrado ao negar o recurso.

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