O ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão do integrante da facção criminosa Comando Vermelho, Jeferson Andrade Viana, conhecido como 'Soberano', na quinta-feira (7). Ele foi preso durante uma operação da Polícia Civil em feveiro deste ano por centralização e distribuição. À época, os criminosos Sandro da Silva Rabelo, chamado de ‘Sandro Louco’, e Jonas Souza Gonçalves Junior, conhecido por 'Batman', também foram presos.
Segundo o ministro, a defesa de Soberano afirmou que o criminoso teve a prisão preventiva decretada baseada em fato inexistente (inverdade) "quase que exclusivamente em uma falsa informação que o indivíduo de alcunha Azulão teria passado ao acusado Edivaldo o nome e telefone do paciente Jeferson como sendo esse o gerente da organização criminosa na cidade de colíder e região".
A defesa do integrante do Comando Vermelho ressaltou ainda que Soberano é responsável pelos três filhos menores e que os mesmos sentem a ausência do pai.
Por outro lado, Humberto afirmou que inexiste flagrante de ilegalidade que justifique o deferimento do pleito liminar em regime de plantão. Com isso, o pedido de medidas cautelares diversas da prisão foi negado.
"Considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo", afirmou.
ENTENDA O CASO
Durante a operação Impacto da Polícia Civil, deflagrada em fevereiro, os criminosos Sandro da Silva Rabelo, chamado de ‘Sandro Louco’, Jonas Souza Gonçalves Junior, conhecido por 'Batman', e Renildo Silva Rios, conhecido ‘Nego', já estavam presos em Mato Grosso.
Também foram alvos Fabio Aparecido Marques do Nascimento (Lacoste); Renildo Silva Rios (Chapa); Edvaldo Ricardo de Souza Almeida (Rick); Wambastther Ollion Bispo Moreira; Maikon Jonatas Amaral Costa (Zé Pequeno); Filipe Antonio Bruschi (Boneco); Pedro Cezar de Jesus (Azulão); Silvana Pereira Nascimento (Estrela); Gilson Mariano Dantas (Chorão); Lauro Alves Machado; Alan Gustavo Fretas Fagundes (Bebê); Adenilson Nascimento (Red Bull); Vithor Hugo Dragoni Duarte (Dragoni); Geander da Veiga (Geandro); Eberson Fortunato Rafael (Bingo); Sérgio Borges de Oliveira (Lacostinha); Diego Rodrigues dos Santos (Tangarazinho); Miullen Ribeiro Pires (Luna); Juliano de Souza Oliveira (Gordão); Nayara Dorneles; e Debora Varela de Jesus.
Conforme o delegado Frederico Murta, as investigações foram iniciadas em 2019, com foco em uma das organizações criminosos mais atuantes no Estado, na busca por identificar e localizar os integrantes responsáveis pela centralização e distribuição de drogas em grande parte do território estadual.
As investigações identificaram que esses líderes exploram determinadas regiões do Estados.
"Foi identificada cada pessoa que tinha contato direto com esses criminosos e pontos de vendas das drogas em cada cidade. Tivemos grandes apreensões em vários municípios. A principal fonte de renda dessa organização é o tráfico de drogas, e a principal atuação dessa operação é desarticulá-la", conta o delegado.
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