O clima esquentou entre os quatro candidatos que disputam a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), cuja eleição está marcada para ocorrer na segunda-feira (18). Durante o debate promovido nesta quinta-feira (14), na rádio CBN, Pedro Paulo Peixoto, que concorre à presidência pela Chapa 2, teria ameaçado Francisco Esgaib, da Chapa 4.
De acordo com Esgaib, Pedro Paulo teria proferido palavras de baixo calão e dado um tapa em seu peito. Logo após o debate, o candidato da Chapa 4 registrou um termo de declaração na Polícia Federal e fez uma representação contra Pedro Paulo na Comissão Eleitoral da OAB-MT.
“Nunca vivenciei e presenciei tamanha ofensa a um advogado durante as eleições da Ordem. Acredito que atitudes como essa acabam denegrindo a imagem da advocacia em um debate que deve ser altivo e propositivo, em defesa da valorização da advocacia”, declarou por meio de nota.
Por sua vez, Pedro Paulo, por meio de vídeo em suas redes sociais, disse que ficou sabendo das acusações pela imprensa e as rebateu, afirmando que seria uma “tática baixa adotada pelo concorrente para tumultuar a eleição e favorecer outras candidaturas”.
Um dia antes do debate, Xênia Guerra, da Chapa 3, protocolou uma representação contra a atual chapa “OAB Segue em Frente”, liderada pela atual presidente Gisela Cardoso, da Chapa 1, por suposto abuso de poder e uso de informações privilegiadas. De acordo com a denúncia, Gisela registrou um domínio de site na internet muito semelhante ao endereço que será usado para a votação online, o que seria uma tentativa de direcionar os advogados aos conteúdos da campanha.
Ainda nesta quinta-feira, a Comissão Eleitoral da OAB-MT determinou que a Chapa 3, de Xênia Guerra, suspenda a divulgação de vídeos inverídicos sobre Gisela Cardoso, acusando-a de fraudar a eleição.
“A afirmação feita no texto da postagem da Chapa 3 não corresponde à verdade e sequer reflete as alegações por ela feitas na representação eleitoral onde foi deferida a liminar. O texto, que acompanha o vídeo, caracteriza, portanto, evidente fake news, de uso reprovável na campanha eleitoral da OAB”, diz trecho da decisão.
Caso insista na veiculação, a chapa pode ser indeferida ou ter o mandato cassado, se Xênia for eleita.
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