O juiz federal Carlos D’Avila Teixeira concedeu, no último dia 14, o pedido de liminar, impetrado pela defesa da investigada Janete Riva para a nulidade do desmembramento do processo de investigação referente à Operação Ararath, conduzido pelo juiz Jeferson Schneider, da Quinta Vara Federal de Mato Grosso.
Ex-secretária de Estado de Cultura, Janete Riva é acusada de integrar o esquema de lavagem de dinheiro para abastecer campanhas políticas descoberto pela Polícia Federal na Operação Ararath.
A defesa argumenta que o desmembramento só poderia ter sido autorizado em instância superior e não pelo juiz Schneider, já que o ex-juiz federal Julier Sebastião também é investigado.
Conforme o magistrado, o questionamento não se dá pelo desmembramento, mas pela autoridade que o fez, fato que foi apoiado pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF).
A nulidade já havia sido pedida pela defesa do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no ano de 2014, mas o pedido não chegou a ser apreciado.
Dessa forma, o juiz Teixeira concede a liminar para a nulidade do desmembramento do inquérito e determinou o prazo de três dias para que fosse acatado.
Iniciada em 2014 e com 11 fases, a Operação Ararath investiga supostos crimes contra o sistema financeiro praticados em um complexo esquema de lavagem de dinheiro que teria desviado cerca de R$ 500 milhões.
A última fase da Operação, deflagrada em junho, investigou as empresas São Benedito e GMS, suspeitas de venderem ilegalmente imóveis de luxo.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.