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Justiça Segunda-feira, 18 de Julho de 2016, 17:41 - A | A

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Segunda-feira, 18 de Julho de 2016, 17h:41 - A | A

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Ex-presidente da Jucemat é investigado por receber propina para "agilizar" abertura de empresa

JESSICA BACHEGA

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para apurar denúncia de enriquecimento ilícito supostamente cometido pelo ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat) e membro da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Roberto Peron. A portaria com a abertura da investigação foi publicada em 15 de julho e é conduzida pelo promotor Carlos Gomes.

 

RD News

Roberto Peron CDL

 

A Controladoria Geral do Estado (CGE) encaminhou ao MPE cópia de uma investigação que constatou indícios de improbidade administrativa cometida por Peron enquanto era presidente da Junta Comercial. Segundo a denúncia, ele teria recebido o valor de R$ 1 mil para agilizar a abertura de filial de uma empresa de São Paulo em Mato Grosso. 

 

A portaria do MPE relata que há registro de um documento encaminhado pela empresa da empresa Tarc Serviços Empresariais a Peron em 08 de novembro de 2011, informando sobre o encaminhamento de cheque no valor citado, como adiantamento de honorários para abertura de duas filiais da empresa Mineração Naque S/A.  

 

Uma cópia do cheque emitido pelo banco Santander e supostamente recebido por Peron foi anexada à denúncia.

 

“Considerando, que os indícios existentes não recomendam ainda a adoção de medidas judiciais, este membro do Ministério Público, no uso de suas atribuições constitucionais e legais determina a instauração de inquérito civil visando a obtenção de esclarecimentos e informações adicionais no âmbito da atuação de natureza extrajudicial relacionada à defesa do patrimônio público e da probidade administrativa a orientar a adoção das providências cabíveis em relação aos fatos”, diz trecho do documento.

 

Na portaria, o promotor determina a convocação de servidores para prestar esclarecimentos sobre a denúncia e também requer a cópia das edições do Diário Oficial do Estado (DOE) com os atos de nomeação e exoneração de Roberto Peron na presidência da Jucemat.

 

Peron já figurou em outro inquérito civil do MPE, aberto em 2015, que apurou suposta improbidade administrativa cometida em seu mandato, quando teriam sido pagas verbas indenizatórias indevidamente. Na época, o valor pago por cada comparecimento a reunião era de R$ 425, podendo chegar a R$ 8,5 mil mensais. Segundo a denúncia, a indenização é ilegal, pois a participação nas reuniões faz parte das atribuições legais do presidente da Jucemat.

 

Peron também foi denunciado por utilizar o veículo do órgão para uso pessoal, mas esse inquérito foi arquivado.

 

OUTRO LADO

Peron foi procurado pela reportagem do HiperNotícias e disse que ainda não foi informado do inquérito e que vai se manifestar sobre o caso assim que for notificado.

 

“Isso é normal para quem ocupa um cargo público. Sempre há algum entrave. Tive outra investigação que foi arquivada e vou me manifestar quando for notificado”, disse. 

 

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