O desembargador Marcos Machado, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, indeferiu o pedido de habeas corpus requerido pela defesa do policial militar Wagner Dias Chagas. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (18).
O réu está preso desde o dia 26 de abril, acusado de integrar um grupo de extermínio que agia na região metropolitana de Cuiabá. Junto com o suspeito, foram presos também mais 16 pessoas, destas cinco também são policiais, entretanto apenas Wagner Chagas solicitou liberdade.
A defesa do policial alega que ele é inocente e que não existe qualquer fato concreto que justifique a custódia do paciente sendo ele primário, de bons antecedentes, com residência fixa e emprego certo, além de argumentar que o local onde ele está abrigado é inadequado.
Dessa forma, a defesa requer que seu cliente tenha a prisão preventiva revogada ou que seja transferido para o Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), onde é lotado.
O acusado foi detido na Operação Mercenários, deflagrada pela Polícia Civil teve como intuito desmantelar um grupo de extermínio que vem atuando em crimes de execuções conseguiu apreender diversas armas utilizadas nos crimes e também tirou de circulação 17 pessoas, sendo seis policiais e mais seis vigilantes, ou seja, pessoas que tinham total controle com armas.
A descoberta do grupo de extermínio aconteceu após o setor de inteligência da Polícia Civil interceptar telefonemas com conversas dos envolvidos.
A polícia suspeita que apenas um dos presos pode ter sido responsável por mais de 60 execuções.
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