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Justiça Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 15:31 - A | A

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Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 15h:31 - A | A

FORAGIDO POR 25 ANOS

Condenado por encomendar morte de vereador continua preso, decide STJ

Depois do assassinato, Huade fugiu para Goiás até ser preso em 2023 no Piauí

ANDRÉ ALVES
Redação

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de forma unânime, negou o agravo regimental interposto por Huade Naime José da Silva, preso em Mato Grosso por encomendar a morte do vereador Milton Guilherme Mullher. Recurso buscava reverter decisão anterior que indeferiu seu habeas corpus. O julgamento virtual ocorreu entre os dias 27 de agosto e 2 de setembro de 2024.

O agravo questionava a decisão monocrática do ministro Sebastião Reis Júnior, que havia negado o pedido da defesa por entender que as alegações apresentadas não foram previamente analisadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, configurando supressão de instância. A defesa também argumentou violação do princípio da colegialidade, já que o recurso foi julgado por decisão individual do relator.

Apesar das tentativas da defesa, o STJ entendeu que não houve ilegalidade na decisão anterior e manteve a prisão de Huade Naime José da Silva. O ministro Sebastião Reis Júnior, relator do caso, destacou que a decisão monocrática está respaldada na jurisprudência consolidada da corte e é passível de reexame pelo colegiado, o que não fere o princípio invocado.

“Diante da ausência de argumentos aptos a infirmar a decisão agravada, mantenho-a em sua integralidade. Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental”, votou o relator.

Além do relator, participaram do julgamento os ministros Og Fernandes, Rogerio Schietti Cruz, Antonio Saldanha Palheiro e o desembargador Otávio de Almeida Toledo, que acompanharam o voto.

O CRIME

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o crime, praticado em 1998 na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, teria sido motivado por divergências políticas. Huade teria contratado o pistoleiro Paulo Francisco dos Santos e atraído o vereador para fora de sua residência sob o pretexto de estar interessado em comprar o carro de Milton. Nesse momento, o vereador foi executado.

Após o crime, Huade se mudou para Goiás e, de forma ilegal, alterou seu nome para Huade Naime José da Silva. Com essa mudança, ele conseguiu escapar da justiça e levou uma vida normal, mesmo após ser condenado a 13 anos de reclusão em 2017.

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