Quarta-feira, 16 de Outubro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,16
libra R$ 6,16

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,16
libra R$ 6,16

Justiça Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 17:29 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 17h:29 - A | A

NO BANCO DOS RÉUS

Assassino da sinuca revela ter usado cocaína pouco antes de matar sete em bar

Edgar Ricardo de Oliveira enfrenta Tribunal do Júri nesta terça-feira (15). A declaração foi feita durante seu depoimento

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Edgar Ricardo de Oliveira, réu pelo homicídio de sete pessoas em um bar de Sinop (500 km de Cuiabá), incluindo uma criança de 12 anos, episódio que ficou conhecido como ‘Chacina da Sinuca’, revelou ter usado cocaína antes de cometer o crime brutal em 21 de fevereiro de 2023. O acusado senta no banco dos réus nesta terça-feira (15).

Em seu depoimento, Edgar afirmou que a droga foi dada a ele pelo comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, que morreu em confronto com policiais militares no dia seguinte à chacina.

“De início, eu me envergonhei até de falar que eu tinha consumido droga naquele dia porque eu nunca tinha consumido droga, nunca tinha cheirado, só uma vez e me fez foi mal, me deu vontade de vomitar. Eu não quis, o Ezequias me instigou, cheirei a merda (sic) do pino pouco antes do acontecido”, disse durante depoimento, enquanto se recordava dos fatos.

LEIA MAIS: Durante júri, autor da chacina de Sinop detona advogado "ostentação": "queria mídia"

Em seu testemunho, Edgar concedeu detalhes das horas que antecederam o crime que chocou Mato Grosso. Segundo o réu, ele não pretendia jogar sinuca naquele dia, pois queria pescar. No entanto, ele foi chamado por Ezequias, que tinha combinado um jogo com Getúlio Rodrigues Frasão Júnior e o dono do bar Maciel Bruno de Andrade Costa, duas das vítimas da chacina.

“O Ezequias me chamou. Mandou foto do dinheiro. Jogo de alto valor era no bar do Bruno”, disse.

Ele também alegou que ‘saiu de si’ e que os múltiplos homicídios ocorreram no ‘ápice’ da explosão, já que ele não tinha saído de casa com a intenção de matar ninguém.

“Acha mesmo que eu ia jogar minha vida fora por uma partida de sinuca de R$ 2 mil? Não pagava nem a documentação das minhas armas”, indagou a promotoria durante o julgamento.

Por fim, Edgar afirmou que ‘perdeu o controle’ e que nunca havia sacado uma arma para ninguém. Ele disse que estava indo para sua caminhonete quando viu Ezequias rendendo os frequentadores do bar, com uma pistola na mão.

“Eu fui pra caminhonete quando eu vi o Ezequias estava com a pistola na mão rendendo todo mundo. Juntei no ápice da raiva e aí estourou, aconteceu”, recordou.

No Tribunal do Júri, sete jurados definirão o destino de Edgar.  A sessão deve se estender até à noite. 

LEIA MAIS: Defesa afirma reconhecer os crimes do acusado, mas sustenta que não houve crueldade

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros