O procurador da Câmara Municipal de Sapezal, Juliano Rafael Teixeira Enamoto, protocolou um pedido de cassação contra a vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), em decorrência de denúncias de supostas “rachadinhas” no seu gabinete. O pedido do advogado e servidor público da cidade a 509 km da capital mato-grossense foi lido na tarde desta segunda-feira (15), durante reunião da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá.
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A solicitação de Enamoto soma-se a outros dois requerimentos de cassação assinados pelo vereador Luis Claudio (PP) e suplente de vereador Eleus Amorim (Cidadania). O documento assinado pelo advogado de Sapezal foi avaliado pela Procuradoria Geral do Legislativo de Cuiabá. O presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), leu o documento na reunião e afirmou que será encaminhado ao presidente da Casa de Leis, Chico 2000 (PL).
“Quero conversar com o presidente para que a gente tenha a maioria dos procuradores pois, nesse processo, não temos a assinatura da maioria, estão as assinaturas de apenas um ou dois”, pontuou Arruda e Sá, que também observou que o requerimento de Enamoto não foi lido no plenário e precisa ser apresentado durante sessão extraordinária, seguindo todos os ritos.
Reprodução/Youtube
EDNA PRESENTE
A petista Edna Sampaio foi recebida pelo presidente e os outros dois membros da Comissão de Ética, Wilson Kero Kero (Podemos) e Kássio Coelho (Patriota). A vereadora tentou enfraquecer os pedidos de cassação apresentando documentos para comprovar a legitimidade das contas do seu gabinete.
“Foi uma ação desnecessária. Ela tentou enfraquecer o processo, mas explicamos que haverá o momento certo de se defender”, disse Arruda e Sá ao HNT.
Ainda segundo o parlamentar, o grupo irá trabalhar para concluir o processo antes dos 90 dias estabelecidos para a investigação. “Vamos começar o mais rápido o possível para entregar antes (do prazo limite)”, afirmou à reportagem.
O HNT procurou Edna Sampaio, que se manifestou por meio da sua assessoria informando que a vereadora só irá se pronunciar sobre junto à Comissão de Ética.
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