A morte da deputada federal Amália Barros (PL), de 39 anos, em maio deste ano sensibilizou políticos pelo Brasil. No auge do primeiro mandato, a luta de Amália pela aprovação de projetos de lei voltados às pessoas com deficiência foi abreviada por complicações de cirurgia para retirada de tumor no pâncreas. Ela estava internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, mesma unidade onde o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) tratava uma infecção na perna por erisipela. O falecimento abriu espaço abriu espaço para que Nelson Barbudo (PL) retornasse a Brasília.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira (PP-AL), a senadora Damares (Republicanos-DF) e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Magno Malta (PL-EP) foram algumas das autoridades presentes no velório realizado pela família em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, cidade natal de Amália onde fica o jazigo da família e o corpo do seu pai está sepultado.
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Atendendo um pedido da mãe de Amália, Wellington cobriu o caixão com bandeira de MT
Uma comitiva de políticos mato-grossenses liderada pelo senador Wellington Fagundes (PL), se deslocou até o interior paulista. Os deputados federais Abilio Brunini (PL), Coronel Fernanda (PL) e Gisela Simona (União Brasil); o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (UB); os deputados estaduais Elizeu Nascimento (PL) e Janaina Riva (PL); e o presidente do PL Mato Grosso, Ananias Filho, estiveram presentes para se solidarizar com os familiares enlutados.
Atendendo a um pedido da mãe de Amália, Maria Helena Scudeler Barros, Wellington Fagundes cobriu o caixão com uma bandeira de MT.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também compareceu. Elas se tornaram melhores amigas e trabalhavam juntas no PL Mulher. Michelle na presidência e Amália na vice-presidência. Jair Bolsonaro foi impedido pelos médicos de comparecer.
O presidente do Senado e Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decretou luto no Legislativo federal.
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SONHAVA EM SER MÃE
À época, com exclusividade, Ananias Filho revelou ao HNT que Amália Barros "sonhava ser mãe". A deputada planejava engravidar ainda em 2024 e já havia feito a coleta de óvulos para a implantação. Foi durante a bateria de exames para investigar sua saúde que os médicos descobriram o tumor no pâncreas que implicou na sequência de cirurgias que a levou à morte.
Amália decidiu ser submetida aos procedimentos e, depois de 11 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), faleceu na madrugada do Dia das Mães, em 12 de maio.
RETORNO DE BARBUDO
Ao retornar à Câmara, Nelson Barbudo garantiu que o tempo que deixou seus cabelos brancos também o amadureceu e ele estava pronto para dar continuidade ao mandato conquistado por Amália com um perfil menos polêmico, mas mantendo a defesa das pautas de direita. Ao ser diplomado, Barbudo ainda destacou que sua volta se dava da forma como "jamais gostaria".
A promessa tem sido cumprida e o deputado não retirou emendas impositivas de Amália indicadas a implementação de políticas públicas as pessoas com deficiência. Barbudo também se destacado pelo perfil combativo aos condenados por crimes contra mulheres, sendo autor de projetos de lei que endurecerem o Código Penal.
COMENDA AMÁLIA BARROS
A trajetória de Amália foi eternizada com a aprovação da 'Comenda Amália Barros'. A honraria é destinada a homenagear profissionais, trabalhos, projetos e iniciativas voltadas às Pessoas com Deficiência. Sua criação foi aprovada por unanimidade. O projeto de lei foi relatado por Gisela Simona.
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