O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), parabenizou o sistema eleitoral e a gestão da desembargadora Maria Aparecida à frente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) durante a cerimônia de diplomação, nesta quarta-feira (18). Contudo, Abilio cobrou transparência nos dados, fazendo alusão às suas contas de campanha reprovadas pela Justiça Eleitoral.
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"Quero agradecer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). Parabenizar pela condução. Em todo meu tempo de política, nunca tinha visto uma gestão tão competente quanto a sua [da desembargadora Maria Aparecida]. Foi ágil. Uma gestão transparente, um trabalho para as urnas chegarem as escolas, trazer o resultado tão rápido, nunca tinha visto. Até me surpreendi ser tão rápido assim", disse.
Ainda durante o discurso de diplomação, Abilio se dirigiu a presidente do TRE-MT, desembargadora Maria Aparecida e cobrou transparência, principalmente na tomada de decisões, como a que ele teve as contas de campanha reprovada pela Justiça Eleitoral.
"Nossa campanha, por exemplo, teve inúmeros programas eleitorais, inserções na TV, no rádio, na internet. Tivemos marqueteiros que nos acompanharam no período da campanha. Tudo isso, parece que não existia na prestação de contas e me pediram a devolução de R$ 2,8 milhões. Se esses dados fossem compartilhados em tempo real [...] ajudaria até mesmo na celeridade da Justiça Eleitoral no documento das contas. Tudo pode ser mais transparente e mais ágil. Precisamos melhorar a transparência dos recursos públicos, mas também precisamos evitar a destruição moral dos candidatos", cobrou.
Conforme já reportado pelo HiperNotícias, a sentença original, que considerou as contas desaprovadas, apontou omissões e divergências, incluindo a falta de comprovação de serviços contratados, principalmente em relação à empresa T2 Comunicação, Vídeo e Produções Ltda. Insatisfeito com o veredicto, Moumer recorreu com embargos de declaração, alegando que a decisão apresentava omissões e contradições. A sentença também condenou Brunini a devolver R$ 2.804.867,65 aos cofres públicos.
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