O presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), coronel Sandro Azambuja, afirmou que a produção de água é suficiente em Várzea Grande. Segundo ele, o problema é a distribuição. Azambuja explicou que são tratados cerca de 115 milhões de água por dia nas cinco estações de tratamento (ETAs). No entanto, a rede antiga dificulta o escoamento até os consumidores.
"Nós não temos falta de água. Nós produzimos cerca de 115 milhões de litros d'água por dia, juntando as cinco estações e o tratamento. Nós temos um problema de distribuição. Não posso pegar toda essa água, jogar uma pressão na rede, vai me arrebentar canos que são muito antigos. Então, cada passo de distribuição tem que ser planejado", falou Sandro Azambuja nesta sexta-feira (3) durante vistoria da prefeita Flávia Morretti (PL) ao DAE.
Azambuja disse que neste momento a equipe trabalha em um diagnóstico para planejar os próximos passos. O desperdício e os vazamentos em escala são outros fatores que jogam contra o DAE.
"Estamos fazendo um diagnósitico do que pode ser melhorado, implementado, dividido, construído para que as ETAs atendam toda a cidade como um todo. A falta d'água corresponde também a tratarmos a água de maneira errada. Água é alimento, ninguém pega arroz e feijão, e sai jogando em cima do carro. Água tem que der considerada, respeitada como alimento. Temos vazamentos, mas temos muita água disperdiçada, vazando pela cidade, que é agua tratada. Dá um trabalho imenso tratar essa água", destacou o coronel.
O coronel adiantou que será feito um levantamento dos pontos que precisam de reparo e a compra de material para as obras serão informados nos próximos 100 dias. Esse tópico estará no relatório que será entregue pela equipe de Flávia Moretti ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), prevendo as principais ações do primeiro ano de mandato.
"Estamos tentando diganosticar os vazamentos, temos que comprar material para fazer os reparos, temos que diagnosticar a rede. É dificil pegar a rede que tem três, quatro materiais difíceis, o tamanho da rede é diferente uma da outra, tudo isso dificulta a distribuição", concluiu Azambuja.
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CONCESSÃO DO DAE/VG
Durante a vistoria, Flávia reiterou que será feira a concessão do DAE. A expectativa é que o procedimento seja concluído em até dois anos. Segundo Morretti, o processo depende de uma série de questões burocráticas e da aprovação dos vereadores da cidade.
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