O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que irá economizar R$ 500 milhões até o fim de 2025 com os cortes anunciados nesta segunda-feira (6). O déficit financeiro R$ 518,7 milhões conforme o decreto de calamidade financeira, herdados da gestão do ex-prefeito Emanuel Pìnheiro (MDB). A meta do comitê econômico é poupar R$ 100 milhões nos primeiro 100 dias do mandato. Caso consiga alcançar a marca, Abilio vai praticamente zerar o déficit deixado por Emanuel.
Para chegar à economia necessária, o decreto de calamidade estabelece um corte emergencial de 40% de despesas não essenciais. Dentro deste pacote, está previsto o desligamento de 40% dos 800 comissionados, ou seja, 320 funcionários serão exonerados.
"Essa meta não é substituição. É cortar. Se não cortar, não tem dinheiro pra pagar", asseverou Abilio Brunini à imprensa.
A reforma administrativa passará pelo Comitê de Ajuste Fiscal - presidido por Abilio com a coordenação do secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki - e da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos - presidido por Murilo Bianchini. Uma nova reunião será promovida na tarde desta segunda com os demais secretários para continuar a listar quais áreas podem ser enxugadas.
Marcelo Bussiki esclareceu que dos R$ 518 milhões de déficit, R$ 369 milhões "são despesas não empenhadas na gestão passada, dívidas feitas sem autorização orçamentária".
Murilo, responsável por lidar com as terceirizadas, tentará negociar uma margem de pagamento alcançável para que os postos de atendimento, principalmente aqueles ligados à Secretaria Municipal de Saúde, não interrompam a prestação de serviço.
"O prefeito abilio estabeleceu uma meta de R$ 100 milhões em 100 dias. Agora à tarde temos uma nova reunião com a equipe econômica. Vamos nos reunir com todos os secretários para levantar o que existe de passivo com credores para termos uma margem de negociação e estabelecermos os serviços essenciais que não podem parar o atendimento", falou Murilo Bianchini.
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