O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou nesta segunda-feira (6) o Comitê de Ajuste Fiscal e da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos e a Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos, que será presidida por Murilo Bianchini. As iniciativas foram detalhadas para a imprensa como formas de dar mais transparência e soluções colaborativas para a crise financeira enfrentada pelo município, que está com salários de servidores e terceirizados atrasados.
Presidido pelo prefeito, o Comitê de Ajuste Fiscal também contará com a presença de secretários responsáveis pela área econômica, do procurador-geral do município e de membros convidados. Segundo Brunini, o convite será estendido ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Governo do Estado, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal. Representantes da Fecomércio e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) também serão convidados.
“O objetivo é reunir todas as partes interessadas para discutir os dados financeiros e encontrar os melhores caminhos para superar a crise. Até o Emanuel está convidado. Ele pode vir e explicar onde está o dinheiro para pagar as contas que deixou para nós”, alfinetou Brunini.
Com o decreto de calamidade financeira em vigor, a meta do município é cortar 40% das despesas. “Se não cortarmos, simplesmente não haverá recursos para honrar os compromissos. Não sou salvador da pátria, mas acredito que, com transparência e a ajuda de especialistas, encontraremos soluções inteligentes”, acrescentou.
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COMISSÃO TÉCNICA
A segunda iniciativa destacada pelo prefeito foi a criação da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos, presidida por Murilo Bianchini. A comissão será responsável por centralizar e gerenciar os processos de renegociação com fornecedores e empresas, com o apoio de diversas secretarias, incluindo Fazenda, Gestão e Controladoria.
De acordo com Abilio, a novidade está na profissionalização e transparência dos processos. “Antes, licitação e contratos ficavam nas mãos de uma única pessoa, que nem era servidor efetivo. Agora, temos um procurador concursado e um fiscal do Tribunal de Contas acompanhando tudo. Essa estrutura garante que as decisões não sejam políticas, mas técnicas e baseadas no interesse público.”
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