O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que manterá a revogação da taxa do lixo mesmo em meio à vigência do decreto de calamidade financeira, cumprindo sua promessa de campanha. Segundo ele, o Executivo prepara a Mensagem que será encaminhada à Câmara para apreciação dos vereadores na primeira sessão ordinária após o recesso parlamentar, prevista para 4 de fevereiro.
LEIA MAIS: Abilio diz que romperá contrato se empresa suspender coleta por dívida de Emanuel
"A gente vai revogar. A arrecadação está em R$ 26 millhões por ano. Contudo, nós encaminharemos o projeto de revogação da taxa de lixo na primeira semana de sessão da Câmara. Eles voltam dia 2 de fevereiro e vai estar o projeto para votação", se comprometeu Abilio nesta segunda-feira (6) em coletiva à imprensa.
A cobrança pelo serviço de coleta de lixo arrecada R$ 26 milhões e foi criada pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Porém, segundo Abilio sua extinção não impactará negativamente as contas do Alencastro, uma vez que o crédito só entrar nas contas no fim do ano e até dezembro a situação econômica estará estabilizada.
"A revogação da taxa do lixo não traz impacto imediato porque não recebe no início da gestão. São R$ 26 milhões, mas só no final do ano. Até o final do ano as contas estarão em ordem e não precisamos nos proecupar com isso. Vamos revogar. É decisão minha, está no meu plano de governo e vamos revogar a taxa de lixo. Temos seis meses para colocar a casa em ordem", acentuou o prefeito.
DISCORDÂNCIA COM SECRETARIADO
Abilio indicou estar convicto da revogação. Mas a mesma certeza não se refletiu na fala do secretário Municipal de Fazenda e Gestão, Marcelo Bussiki (União Brasil). Com o prefeito fora do Salão Nobre, Bussiki explicou aos jornalistas que a extinção da cobrança depende do avanço da comissão financeira.
"Você faz a estimativa da renúncia e depois as medidas de compensações, quais são medidas que podem prever a renúncias da LOA (Lei Orçamentária Anual) e que vai abrir mão da receita. É esse esforço que estamos fazendo através desse decreto, buscar essa folga", falou Bussiki.
O secretário de Governo, Ananias Filho (PL), se adiantou para corrigir a falha do colega e seguindo a mesma direção de Abilio declarou que a equipe ecômica conseguirá apertar os cintos, gerando um superávit para cobrir as pendências de R$ 518,7 milhões deixadas por Emanuel Pinheiro, garantindo a revogação.
"A equipe vai estar preparada para isso, para fazer esse superávit e vai ser rescindida a taxa de lixo", concluiu Ananias.
LEIA MAIS: Vice de Abilio chama contrato com a Locar de irracional: "algo para ser apurado"
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.