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Política Terça-feira, 25 de Junho de 2024, 12:04 - A | A

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Terça-feira, 25 de Junho de 2024, 12h:04 - A | A

"CARTEIRADA" NO HMC

Médico denunciante alega que vereador usou nome do prefeito ao invadir UTI com pacientes nus

Conforme o intensivista Marcus Vinícius de Oliveira, Marcrean foi orientado a aguardar o horário de visita, mas forçou entrada no setor do hospital

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O médico intensivista Marcus Vinícius de Oliveira afirmou que o vereador por Cuiabá, Marcrean Santos (MDB), usou o nome do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao forçar sua entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Conforme Marcus, os pacientes estavam sem roupa no momento. O médico desmentiu o vereador, negando estar dormindo, e explicou que Marcrean foi orientado a aguardar o horário de visita para obter informações, porém, ele não aceitou a "negativa" e xingou os funcionários. 

Marcrean alega que foi ao HMC para saber o quadro de saúde de uma familiar que estava internada há 30 dias e os médicos não compartilhavam sua evolução. 

"A gente observou que a paciente tinha um probleminha no pulmão. No outro dia, o vereador chegou me carteirando, me ameaçando. Mas estávamos dando assistência aos outros pacientes. Ele não gostou muito da resposta e acabou entrando na UTI, gritando, incluisve, alguns pacientes estavam despidos. Foi uma sucessão de ameaças e intimidações", falou o médico à imprensa nesta terça-feira (25), na Câmara de Vereadores, aonde foi para juntar documentos sobre a denúncia.

LEIA MAIS: Câmara devolve denúncia de médico contra Marcrean por falta de documentação

Marcus Vinícius ingressou com pedido de cassação contra o vereador. A Procuradoria da Câmara devolveu o processo por falta de documentos e ele foi ao Legislativo para fazer a complementação da papelada. O médico destacou que Marcrean citou Emanuel Pinheiro e o secretário Municipal de Saúde, Deiver Teixeira. 

"Ele usou o nome do prefeito e do secretário de Saúde, disse que iria ligar para os dois, que eu iria ver. Mas a gente não conseguia atendê-lo por conta da correria, por conta dos afazeres mesmo. Mas falei que, no horário de visita, eu tiraria todas as dúvidas, só que ele não aceitou bem a negativa", expôs.

O médico também negou que a paciente morreu por negligência proposital, após o desentendimento, conforme apontado por Marcrean. 

"A paciente, infelizmente, teve uma intercorrência na cirurgia, acabou evoluindo mal e veio a óbito. Ela chegou com uma coisa e diagnosticamos outra coisa lá dentro. Mas o atendimento foi rápido, foi resolutivo", frisou Marcus. 

OUTRO LADO

O HNT entrou em contato com a assessoria de Marcrean Santos, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto. 

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