A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que as alianças pactuadas pela direção nacional do partido influenciarão diretamente nas futuras coligações que serão fechadas no estado. Fazendo um panorama mais amplo, Janaina apontou a nítida resistência às alas da direita, linha predominante em solo mato-grossense. Em linhas gerais, o clima é de incerteza. Riva disse que o momento é de espera.
"Há uma resistência à direita e querem entender (em MT) o que vai ser feito. Mas vai depender dos arranjos do ano que vem. Acho que depende muito mais dos arranjos nacionais, do que estaduais. Temos que esperar, ver o que vai acontecer com cada um dos partidos, em qual palanque eles estarão no ano que vem", falou Janaina Riva à imprensa.
As eleições de 2024 deixaram o MDB aos pedaços. A disputa à Prefeitura de Cuiabá rachou o partido após o diretório municipal bater de frente com lideranças da estadual, contrapondo a recomendação de apoiar a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil). Em um ato de protesto, a ala ligada ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi se distanciando dia após dia do presidente da estadual, Carlos Bezerra (MDB), até a desobediência resultar na consolidação da chapa que projetou o empresário Domingos Kennedy (MDB) ao Alencastro.
A divisão impediu que a estadual formalizasse o apoio, incluindo o MDB à coligação pró-Botelho, mas Janaina, Bezerra e o vice-presidente do diretório, Juarez Costa (MDB), estavam no palanque do candidato do União Brasil.
"Isso gerou infidelidade partidária, eu mesmo não apoiei o candidato do partido e criou uma confusão. O que vejo é que está todo mundo tentando entender o que vai acontecer no Brasil para fimar parcerias aqui em Mato Grosso", disse a deputada.
O racha enfraqueceu o MDB. Desunido, o partido foi derrotado não só na Capital, mas em cidades polo como Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop.
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