A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes (UB), endossou o corte de entrega de marmitas a pessoas em situação de rua anunciada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL). Virginia defendeu a medida, destacando que mais do que alimentar, é necessário acolher e cuidar a população de rua. Ao lado da primeira-dama da Capital e vereadora, Samantha Iris (PL), Virginia ainda deu uma leva alfinetada no ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), disparando que a gestão passada ignorou a situação.
"Essa é uma grande ideia, até porque é um trabalho da Prefeitura, deveria ter sido feito na gestão passada. Como eles não faziam e não podemos (governo de MT) fazer esse trabalho que o Abilio está se propondo, entregávamos marmita para a pessoa não passar fome. Acho maravilhoso, melhor ainda, até porque você não entrega só marmita, você trata da pessoa", falou a primeira-dama de MT nesta sexta-feira (17) durante a entrega de casas do programa SER Família Habitação em Várzea Grande.
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Samantha reforçou que a iniciativa que o marido definiu com o secretariado vai reunir um atendimento complexo, em centro de apoio que será coordenado pela Assistência Social. Repetindo o discurso do prefeito, a vereadora pontuou que as pessoas estão em situação de abandono, sendo necessária a remoção para um abrigo longe das ruas onde estão mais inseguras, expostas ao crime e tráfico de drogas.
"A situação dessa suspensão foi que ele sugeriu que encontrássemos um local adequado para acolher essas pessoas e fazer a alimentação, o tratamento psicológico e social que as pessoas precisam, não apenas o apoio de levar a comida até elas e as deixarem abandonadas como estavam", explicou a vereadora.
"A gente pode chamar essas pessoas para colocar elas na sociedade de uma forma correta, de uma forma digna, não ficar dando comida na rua. Queremos ajudar, vamos encontrar um local adequado, digno", completou a primeira-dama de Cuiabá.
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PROIBIÇÃO ÀS IGREJAS
Além de suspender a entrega de marmitas pela Prefeitura, Abilio também anunciou que as igrejas e entidades sociais serão proibidas de entregar as refeições. O episódio já repercute nacional. O padre de São Paulo, Júlio Lancellotti, conhecido por sua luta em defesa das pessoas em situação de rua no Centro da capital paulista, principalmente, na Zona Lete, republicou um vídeo do prefeito em seu Instagram e lamentou a atitude.
"Triste compreensão da realidade”, escreveu o sacerdote.
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