Um grupo de moradores do assentamento Brasil 21, no Contorno Leste, em Cuiabá, ocupa a galeria da Assembleia Legislativa (ALMT) para acompanhar a sessão ordinária desta quarta-feira (13) e pedir providências depois da ação policial de desocupação que começou nesta semana. Também nesta quarta, a Polícia Militar divulgou que os moradores que ocupavam a área tinham financiamento da facção criminosa Comando Vermelho para construir imóveis e permanecer no local.
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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), os deputados Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT) articulam a construção de um projeto com o governo para auxiliar os moradpores do assentamento. Botelho participou de reunião no Palácio Paiaguás pela manhã e disse que foi recebido pelo governador Mauro Mendes (UB) e o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (UB). Segundo ele, o Executivo não apoia a compra de área no local, mas é favóravel de alocar uma área que o Estado tem para abrigar os despejados.
"Quando o problema é social, ele não é tanto da prefeitura ou do Estado, ele é de todos. O que vamos fazer? Pegar essas famílias e jogar nas ruas? O governo tem áreas que pode alocar essas pessoas. Ele não é favorável a comprar uma área, mas é favorável a alocar em uma área que o governo tem para que possa vir recursos e construir para abrigar essas pessoas", falou Botelho.
Wilson Santos propôs a criação de uma câmara temática na AL para discutir a questão da habitação.
Já o deputado Valdir Barranco disse que porporia projetos de lei para viabilizar recuros e construir residenciais direcionados aos despejados, inclusive com recursos do governo federal que seriam destinados à construção de 3 mil apartamentos em Mato Grosso - Residencial Brasil 21. Outra ideia do parlamentar é a utilização de recursos oriundos da apreensão de madeira destinado à habitação popular. A correligionária de Barranco, a vereadora Edna Sampaio, também acompanha os trabalhos na ALMT nesta quarta.
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