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Política Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 16:15 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 16h:15 - A | A

"NO LIMITE"

Botelho e Dilmar bloqueiam tentativas de PT e MDB de aumentar RGA

A base do governador Mauro Mendes resiste às propostas de Dr. João para elevar reajuste a 5% e de Lúdio que apresentou ofício sugerindo 7,65%

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), e o líder do governo, Dilmar Dal Bosco (União Brasil), negaram a possibilidade de aceitar as propostas de elevar a Revisão Geral Anual (RGA) para 5% ou 7,65% - conforme apresentado por Dr. João (MDB) e Lúdio Cabral (PT). Os deputados estaduais afirmaram que a porcentagem do reajuste salarial dos servidores será fixada em 4,83% conforme recomendado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). Ambos apontaram que o alinhamento com Mendes é para ficar "no limite", dentro do orçamento. 

LEIA MAIS: WS diz que base de Mauro vai "atropelar" oposição em votação do RGA

"O governador já analisou e não tem essa possibilidade, haja vista que teremos novos servidores que vão entrar na ativa no ano que vem, tem a questão do crescimento vegetativo da folha, tudo isso dificulta a ampliação", explicou Eduardo Botelho à imprensa nesta terça-feira (14). 

Botelho citou resolução do Supremo Tribunal Federal (STF) que atribui ao Executivo estadual o encargo de determinar os aumentos dos servidores. Sem abrir espaço para negociações com a oposição e demais bancadas, o presidente da AL acentuou que a base de Mendes irá "acatar" o que for encaminhado ao plenário. 

"O Supremo já determinou que quem faz o RGA é o Executivo. O governador tem essas infornações e tem toda a responsabilidade do Estado em cima dele e está analisando sob todos os aspectos. O que ele mandar vamos acatar e aprovar", disse o deputado.

Em sua proposta, Lúdio Cabral contrapôs os argumentos da base de Mauro pontuando que 4,83% está defasado. Conforme o deputado, essa porcentagem se refere ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024. Além disso, há 2,82% referente a compensação de perdas inflacionárias não pagas nos últimos anos, totalizando 7,65%. Dilmar Dal Bosco ignorou as alegações do colega petista e reiterou o seu compromisso em viabilizar a aprovação da proposta de Mendes.

LEIA MAIS: Governador anuncia previsão de pagamento do RGA para janeiro

"Vou defender o governo. Vou defender a proposta e a mensagem que o governador mandar à Assembleia que é o limite que não pode exceder. Eu vou respeitar o que está vindo na mensagem, estou acompanhando o crescimento e o aumento da folha salarial do governo de Mato Grosso por isso, como líder, vou estar defendendo e falando aos colegas como o governo entendeu", destacou Dilmar. 

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