O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), detonou o pedido de cassação protocolado pelo PDT. Segundo ele, a ação está ligada ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que tenta tumultuar o seu mandato. A sigla afirma que Abilio formou "caixa 2" em sua campanha, além de disseminar "fake news". Abilio destacou que o PDT firmou aliança com o empresário Domingos Kennedy (MDB), ganhando o direito a indicar Miriam Calazans a vice na chapa que, por pouco, não foi impugnada.
À época, a ex-candidata não tinha título de eleitor válido. A defesa ingressou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), informando que Miriam não teve tempo. Depois de muito diálogo, os juízes concederam o perdão à denúncia.
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"A ação é ligada ao Emanuel. O partido está no grupo que tinha uma vice sem título de eleitor, que não podia votar no próprio candidato. Quem está pedido a cassação é o grupo do Emanuel que tenta tumultuar o meu mandato", disparou Abilio em entrevista à CBN Cuiabá nesta quarta-feira (15).
O prefeito pontuou que em casos como o dele, "há possibilidade de justificar ou até pagar multa". "Quando recusaram a prestação de contas, eles usaram isso para alegar caixa 2. O PDT é um partido sem vereador, não chegou no segundo turno e tenta puxar no tapetão", emendou.
Se comprovado, será o segundo processo contra Abílio vinculado a Emanuel nos primeiros 15 dias em que o novo prefeito assumiu. Pinheiro também questionou nos tribunais o decreto de calamidade financeira, alegando que Abílio agiu sem "transparência".
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