O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (UB), classificou a proposta de construir uma federação entre o União Brasil, o PP e o Republicanos como uma "hipótese" com poucas possibilidades de avançar. Segundo ele, o União Brasil deve se ater as alianças consolidadas, pensando em fortalecer o partido para as eleições de 2026.
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"Falar sobre hipótese é difícil. Falamos sobre construir o partido. Eu acredito ainda que existe muita negociação para falar sobre fusão, incorporação, federação entre partidos. Precisamos, na realidade, trabalhar o que temos no União Brasil", disse Fábio Garcia nesta quarta-feira (22).
Fabinho destacou os resultados obtidos em 2024, quando o partido concentrou o maior número de candidaturas e, apesar de não ter vencido na capital, se manteve na média de vereadores e prefeitos nas 142 cidades de Mato Grosso. Mas o maior capital político da agremiação, conforme o secretário, está nas bancadas estadual e federais.
"(O União Brasil) tem bancada estadual, federal e no Senado, portanto, no seu conjunto é maior força política do estado e vamos trabalhar para preservar essas forças. Na eleição passada falávamos em eleger dois federais, muita gente duvidava e foi o que a gente fez. Dois federais e quatro estaduais", falou.
OUTRAS FEDERAÇÕES
À exemplo dos três partidos, outras federações são ventiladas. Uma delas é a continuidade da Federação Brasil da Esperança que colocou lado a lado o PT, o PCdoB e o PV. A junção dos três partidos não foi bem equacionada em algumas regiões do país. Em Cuiabá, a aliança gerou ruídos e quase implicou no racha do Partido Verde quando o ex vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) rivalizou a candidatura ao Alencastro com o deputado estadual Lúdio Cabral (PT). O petista acabou sendo chancelado pelo grupo, avançou ao segundo turno, sendo considerado contrapondo as pesquisas, mas perdeu para o prefeito Abilio Brunini (PL).
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