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Política Terça-feira, 04 de Junho de 2024, 17:34 - A | A

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Terça-feira, 04 de Junho de 2024, 17h:34 - A | A

"ATROCIDADE JURÍDICA"

Edna Sampaio diz que parecer pela cassação não é surpresa e aponta que rito foi ilegal

Segundo a vereadora, Comissão Processante abriu simultaneamente prazo para instrução e alegações finais, cometendo falha processual

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), disse que o parecer pela sua cassação apresentado nesta terça-feira (4) pela Comissão Processante não era uma surpresa. Em entrevista exclusiva ao HNT, após o encerramento da investigação contra ela, Edna afirmou sofrer perseguição política e apontou a existência de vícios jurídicos. Conforme a vereadora, a Comissão abriu simultaneamente prazo para instrução e alegações finais. 

"Reabriram a fase de instrução, fase onde (sic) as provas são produzidas, mas a Comissão já havia fechado esse período. Se fechou, vamos às alegações finais, que é quando a defesa vai fazer suas últimas argumentações para fechar o relatório. Vendo que não tinham prazo suficiente, abriram as duas coisas ao mesmo tempo. Algo ilegal, a instrução do processo para me ouvir novamente, pois foi questionado pelo juiz e também abriram o prazo para as alegações finais, uma atrocidade jurídica", rechaçou Edna à reportagem.

LEIA MAIS: Comissão Processante aprova parecer pela cassação de Edna Sampaio; veja vídeo

O parecer foi submetido ao presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), para que seja colocado em votação no plenário. A expectativa dos vereadores é que a deliberação já ocorra nesta quinta-feira (6). É a segunda vez que a cassação de Edna é discutida no parlamento. Na primeira, o mandato foi restituído pelo não cumprimento dos prazos, pela Justiça.

A vereadora indicou que houve novamente um atropelo e justificou que não participou das audiências da Comissão Processante para fazer defesa, pois não tinha a intenção de contribuir com um processo ilegal. 

"Uma coisa que me atropela e querem que eu vá fazer o depoimento numa coisa ilegal? O que me protege da perseguição política é justamente a lei, a Constituição Federal, e não posso ter a minha inocência questionada sem nenhuma prova, sem nada e sem nenhum processo legal", falou. 

"Quando você faz um processo ilegal para condenar uma pessoa? É quando você não tem interesse de fazer justiça, você tem interesse de fazer perseguição, e é isso que estão fazendo. Vou contribuir com a ilegalidade para me cassarem e ter o mesmo o resultado? Não. Essas pessoas não têm apreço à democracia e estão se lixando para os devidos processos legais", emendou Edna ao HiperNotícias.  

Embora tenha preferido não se manifestar na Comissão Processante, a vereadora terá uma nova chance para apresentar sua versão sobre o caso em plenário, antes da votação do parecer. 

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