As denúncias contra os vereadores por Cuiabá Paulo Henrique, "PH", e o líder do governo, Marcrean Santos (MDB), seguem estacionadas na Câmara. De acordo com o presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), não existem documentos que incriminem PH e, por isso, serão solicitados mais detalhes sobre as investigações. Quanto a Marcrean, o grupo de trabalho aguarda o parecer da Procuradoria do Legislativo para entender se o pedido de cassação preenche os requisitos.
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"Até agora não houve ainda nenhum indício de um inquérito ou de denúncia do MP que respalde essa busca e apreensão e o incrimine. A Procuradoria pediu que se arquivasse, mas a Comissão de Ética entende que devemos fazer as inscrições documentais e vamos entrar junto com a Polícia Civil e Federal para tomarmos essa decisão", explicou Rodrigo Arruda à imprensa nesta terça-feira (2).
A Comissão de Ética votou sobre o envio do ofício há duas semanas. Porém, o documento ainda não foi encaminhado pela proximidade do recesso e a deliberação em urgência de algumas pautas. Questionado sobre a morosidade, o presidente justificou que os vereadores irão se reunir até sexta-feira (5) para deliberar a respeito.
"Ele vai ser feito, vamos fazer a próxima reunião da Comissão de Ética ainda essa semana, até sexta-feira, tendo em vista que estamos entrando para o recesso e vamos dar uma apertada nas apurações", se comprometeu.
"PH" está afastado do cargo para se dedicar à defesa.
FILMAGENS INCRIMINAM MARCREAN
A última movimentação no caso de Marcrean foi a formalização de denúncia por quebra de decoro pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) ao, supostamente, forçar a entrada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Conforme noticiado pelo HNT, o CRM endossou o pedido de cassação feito pelo médico intensivista Marcus Vinícius de Oliveira.
A Procuradoria devolveu o processo do médico por falta de documentação. Ele fez a junção da papelada, mas a Procuradoria ainda não emitiu o seu parecer. O presidente da Comissão de Éticanegou que faltem provas.
"Nós encaminhamos à Procuradoria e estamos aguardando o parecer. Não é falta de provas, o CRM trouxe algumas filmagens, mas ainda não chegou à Comissão de Ética para que possam ser analisadas", finalizou Rodrigo.
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