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Política Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 13:13 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 13h:13 - A | A

CONTAS REPROVADAS

Conselheiro nega contaminação política e reitera "endividamento histórico" de Emanuel

Em justificativa de voto, Antônio Joaquim fez apontamento técnico destacando dívidas de R$ 1,2 bi

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antônio Joaquim, negou que seu voto pela reprovação das contas do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tenha sofrido contaminação política e reiterou que o gestor municipal acumulou um "endividamento histórico" em seus dois mandatos. Antônio Joaquim foi o relator do processo na Corte de Contas. Ele afirmou que seu julgamento foi técnico e amparado nas pendências financeiras que somadas totalizam R$ 1,2 bilhão. 

"Tenho a consciência tranquila do meu voto. Tenho a consciência tranquila do que foi fundamentado no processo. As contas são ruins, um processo histórico de endividamento da Prefeitura e uma série de outros problemas que têm. Então, votei com tranquilidade. Não tenho nenhuma contaminação política sobre isso", falou Antônio Joaquim nesta quarta-feira (21).

O relator lembrou que em outros anos apoiou Emanuel na expectativa de que houvesse uma recondução orçamentária, porém, o quadro se agravou. 

"Já votei a favor das contas em anos anteriores, mas piorearam. Então, chegou a um ponto que não tinha mais como votar. Não me arrependi pois era a realidade daquele momento. Naquele momento, não tinha porque julgar irregular", justificou o conselheiro.  

O prefeito tenta amenizar sua responsabilidade sob o argumento de que o endividamento biolinário tem contribuição de outras gestões. Antônio Joaquim concordou com esse apontamento, porém, destacou que o aumento foi muito mais elevado durante os anos de Emanuel à frente do Alencastro.

"Ele tem razão de dizer que não é só dele. Mas na administração houve um aumento inaceitável da dívida. E, sinceramente, o meu voto está lá e não vou ficar debatendo", disse o conselheiro. 

LEIA MAIS: Vereadores procuram presidência da Câmara para afirmar voto contrário às contas de Emanuel

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