A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá apontou uma contradição da defesa do vereador Marcrean Santos (MDB) e decidiu em audiência, nesta segunda-feira (4), pelo prosseguimento do processo que investiga a denúncia de invasão à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
O presidente da Comissão, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), disse que os advogados se manifestaram em 15 de outubro e pediram a nulidade do processo, argumentando que documentos deixaram de ser juntados pelos vereadores. No entanto, segundo Rodrigo Arruda, a Procuradoria da Câmara atestou a juntada e o cumprimento do rito.
"No parecer da Procuradoria, o procurador diz que os requisitos formais foram preenchidos. A Procuradoria recebeu todos os documentos formais para que pudesse abrir o procedimento. Isso combate o item da defesa de Marcrean", falou o presidente da Comissão de Ética.
Rodrigo criticou o posicionamento da defesa ao tentar atribuir vícios no trabalho dos vereadores. "Tendo em vista que a defesa entrou em contradição e não mostrou nenhum fato, pelo contrário, quis mostrar falha da Comissão de Ética, vamos dar proseguimento ao processo", disse.
O relator do processo, Wilson Kero Keto (PMB), e o vereador Kássio Coelho (Podemos), membro do julgamento, votaram favoravelmente pelo deferimento do presidente da Comissão de Ética.
Os advogados receberão a devolução do processo e nesta quarta-feira (6) haverá a convocação para que o vereador apresenta sua lista de testemunhas. O agendamento das oitivas será feito em seguida.
"Na quarta-feira, vamos fazer a convocação dessas testemunhas para dar prosseguimento conforme o relatório do vereador Wilson Kero Kero", finalizou Rodrigo Arruda.
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